Não creio...

Não creio....

Não creio que o poeta é um fingidor.
Com lirismo escreve lindas poesias;
Seus olhos brilham ao dizer do amor,
as mãos tremem ao relatar a agonia.

Grita, por enorme desesperança
sem direito a esperar qualquer ventura.
Condena — se viver só de lembrança.
Abate — se com a angústia e amargura.

Quando a noite desponta radiante
aquele sonho sonhado o arrebata.
Vê nas estrelas distantes, brilhantes
que a solidão virá como chibata.

Diz versando sua infinita dor.
No silêncio ouve, o som, de uma canção
abre a janela da vida, sente o esplendor
comovido acalenta o coração.

Entristece, não conseguir esquecer.
Encanta — se com o fim do desamor.
Adentra à fantasia pra escrever.
Não creio que o poeta é um fingidor!

O poeta e um SER dotado de inspiração...

Márcia A. Mancebo (15 / 09 / 19)

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