Vem dar a melodia E musicar os versos meus

O sono foi modorrento
O sonho teve suas horas vazias
Foi longa a tristeza, e os momentos
A madrugada, hoje não estava fria.
O Sol tímido, nasceu atrás dos montes
Chamado pelos ventos, para colorir o dia
Fez da saudade sonolenta, a fonte
Nascedoura da infinita magia.
A brisa, abraça as horas ligeiras
Sussurrando palavras de ternura
Querem ser as inéditas e primeiras
A te encontrarem, doce criatura.
Dando energia a este novo dia
Citando a dor negra do desejo
Falam baixinho daquela melodia
Que me marcou no toque do seu beijo.
Me senti no céu, envolto nos abraços teus
Tamanha foi aquela doce magia
Senti musicado os versos meus
Da maneira que sonhei um dia.
És a materialidade de um querer
O sonhar com ditosos dias de festa
Para em seus braços, adormecer
Eternizando a paixão deste poeta.
João Batista do Carmo

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Enviar-me um email quando as pessoas responderem –

Respostas

This reply was deleted.
CPP