Eu sei que posso ser um velho tolo
Acreditando nos versos que desenho
Seguindo os bardos como símbolos
Antigos menestréis e seus engenhos
Vejo pelos olhos dos velhos e crianças
E o mundo não parece ser tão colorido
Perdemos valores em nossa lembrança
Retornam num tempo quase esquecido
Fico triste desiludido mas aí eles chegam
Com suas flautas cítaras cordas e teclados
Nos ensinando versos de amor que teimam
Em dizer que o amor não é coisa do passado
E ainda que eu sinta uma dor que tortura
Que veja tanta maldade e frieza espalhada
Quando me visto de canção vão as agruras
Ficam as linhas que me guiam nesta estrada
Deus abençoe o amor que sempre
Encontrará o Caminho
Carlos Correa