Posts de Ednaldo Florentino dos Santos (139)

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Gostoso e Suave.

 

Gostoso e Suave.

Minha voz nesta sua boca gelada
São gemidos perante o cio
Ais dum perdão, que tu reclusa
Nesta tua cávea tão mundana!

Pois entre as paredes depredadas
Meu cheiro é gostoso e suave
E se desfaz na sua nuca carente
Dilatando teus urros de amante!

Tutaméia no dorso da borboleta
age como colibri cantador
e termina com arco de realeza!

Tantos toques nos ardem, sem adoração
E pelos nossos corpos, com perfeição
Pois, peste por peste somos tentação!

Ednaldo F. Santos 

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Extravagância.

 

Extravagância.


Belo é o segredo do seu corpo
Suplicando meu corpo desnudo
Esculpindo, vozes ao universo
Me levando para o infinito.

Meu desejo é sincero no poema
Mostrando meus gozos jamais sentidos
Capeando seu corpo há pecar
Rasgando cada parte da sinceridade!

Mas na verdade, no gole do temor
Bagunçando o espaço da hegemonia
Chega no teso da extravagância! 

Ao arrebatar-lhe o juízo
Sendo somente meu, dentro da magia
Com o corpo nu, no meu espírito.

Ednaldo F. Santos 

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Perfeito.

Perfeito.

Pra que mudar o que é perfeito?
Pois, se morreres comigo, abraçada;
Haverão anjos, pelo nosso cantarolar'
Se eu e você, somos flora criada!

Pelo dialeto, igual a Deus.
Aplaudindo nossas almas gêmeas'
Na busca da nossa compreensão.
Dentre as carcaças do mundo insano.

E na imagem do arco cristalino'
Quando nas lidas das almas colossais;
O estancar das flores pelo universo.

Nossas curvas são suores amantes.
Adubando o carmesim da paixão...
Despejando paz sobre a escuridão.

Ednaldo F. Santos 
 
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Calhorda.

Calhorda.

"Sensibilidade, é a ligação" 
E ninguém é perfeito, pois loucura?
É uma qualidade dos humanos!"
Com outro mundo, éden de almas.

Ó rosa, de um jardim maldito'
Realçando o ventre em gotas.
Tirando de pudor o seu perfume.
Na peste, teu corpo é florido.

Gira, grita, toca, efêmera...
Na menina linda, abestalhada'
Como se fosse, meu último gozo.

Tem a satisfação da minha alma.
E peca na saudade do meu coração!"
Calhorda, pois, sabe da adequação.

Ednaldo F. Santos

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Duvidoso.

Tudo pra você é duvidoso.
Amor, quer dormir comigo, em silêncio,
Se escapar, seria o momento!"
Não se esqueça, que pra ter prazer.

Tem que se descobrir a perfeição.
Pois, segredo, isso todos temos'
Mas, o futuro, é muito melhor.
Além de uma cama fantasiosa.

Sinta minha boca, amando-te'
Teu beijo de perfeita sintonia'
E procurando teus gestos de carinhos.

Que acaba com vínculos imperfeitos.
Sem entender, ou haver anis porquês!"
Esperando, há próxima imaginação.

Ednaldo F. Santos

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Amar Novamente.

Amar Novamente. 

A vida me deixa num vazio'
Quando penso que não o terei.
Minha alma, desaba ao solo.
E o meu coração passa há sofrer.

Pois, esperava te amar novamente.
E o oceano fica malsofrido,
Carregando minha dor pra ele.
Enfeitando as manhãs contigo.

E as vezes, ouço o cantar das gaivotas.
Pois, sei que as flores, têm seus espinhos;
Deixando-me, muda, e pensativa"

E entre seus cortes, há recomeços.
Levando-me, há descobrir o inferno.
Mas, o que fazer, se não somos, iguais!?

Ednaldo F. Santos

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Saudade Malsofrida.

Saudade Malsofrida.

Ardendo de desejo por você,
Pois, assim estou, livre e eloquente;
Enlouquecendo teus caminhos.
E traindo o perfume de chuva.

Deste encanto uma volúpia.
Despejando meu corpo no seu molhado.
E caindo pelos cantos madrigais.
Matando toda saudade malsofrida.

E deste inferno de confissões.
Pois, ainda nem fizemos amor carnal.
Tuas mãos, no meu corpo carente.

Mas, se quiser que eu fique a vontade.
Contando os poros da minha solidão.
Tome banho comigo, desnudando-me.

Ednaldo F. Santos 

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Estralos.

Estralos.

Tenho a ousadia de amar-te'
Sendo tu, cruel com o meu amor.
Sinto a vida renascer duplamente.
Tornando tuas lágrimas traiçoeiras.

Molhando teus lábios no meu beijo.
Pois, minha paixão descobre seu sentimento,
Ficando excitado só de senti-la.
E caminhando sobre tua alma.

Nessas suas coxas, segurando'
Tocando as partes do seu espírito.
Teus cabelos, dando beijos na nuca.

Minha nudez, atravessa o copo´
Eu, deito encima, dando estralos.
Brindando o gosto do mel derramado.

Ednaldo F. Santos

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Lis Pomba.

Lis Pomba.

Os passos estão na minha solidão.
E nos retalhos desta lis pomba,
Canto para o céu desesperado.
Ficaram de longe, há me alcançar.

E aqui no futuro do amanhã.
Roseando o solo que me esperava.
Sobre os ritos dos meus tortos conflitos.
Minha alma, voa em tom liberta.

E nesta minha cantil matéria;
Ó Senhor, se dentre a calmaria;
A dor, ficou com as minhas lágrimas.

A vida, acontece gentilmente.
Provando o gosto da minha revelia!"
Minha alegria é um dom cedente.

Ednaldo F. Santos

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Manso da Aurora.

Manso da Aurora. 

Beije meu corpo com tua pele!"
O jeito na lareira, inspira-nos;
A sentir o chão das estrelas eternas.
Ornando meus lábios com sua boca.

Diga, quantos toques, são teus em mim!"
E no manso da aurora, a coesão,
Escolhendo, nossas almas gêmeas.
Velejando com toda voz macia.

A saudade é distante e apaixonante.
Sendo nossos dias, uma só paixão,
Fluindo nossas faces, num só rosto.

Emitindo o calor de amores,
Flertando vaidades, que voam seguidas.
Nas sublimes, asas do pensamento.

Ednaldo F. Santos 
 
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Primeiro Amor.

Primeiro Amor.

Buscando um amor que não previa;
E frente, ao azul do universo,
As ondas, abriam meus sentimentos.
Conhecendo suas canções de amor.

A distância prendia meu coração.
Este foi um jeito gentil que conheci,
O primeiro amor, que me fez sonhar.
Fazendo cadernos de aquarelas.

E agora vem, como fera felina;
Agora só dependo, do seu beijo;
Passando na minh'alma menina.

Pegando e, tocando minha boca,
Unindo, um amor repentino.
E o resto que sobrar no meu corpo.

Ednaldo F. Santos 

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Manicora.

Manicora.

De repente a morte me visita!"
Bem trago, um momento pra ela,
Caminhando, sem nenhum pretexto,
Propondo me levar, ao seu sono.

Logo eu, que vivo, aqui, desperto.
E ainda, lhe diria, onde eu ficaria.
Tendo paz, sob um sono eterno!"
Encarecido por uma sombra deserta.

Rios de anga e, pássaros borbulhantes.
Tendo ritos, ao lodo tratado;
Atravessando minhas curvas cortiças.

Sob a tamis, típica da manicora;
Como, meus estribilhos cascavéis.
Sou, lagarta, no rastro de fora.

Ednaldo F. Santos

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CPP