Posts de Eri Paiva (162)

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DISTÂNCIA TIRANA

DISTÂNCIA TIRANA
Eri Paiva

Estás de mim tão distante
E eu te queria pertinho...
Pra te dar dengo, carinho,
O quanto queiras, bastante!

Ai esta distância tirana
Que impede de estar e te ver
Me obriga, às noites, na cama,
Grudar o pensamento em você,

Rolar sob os brancos lençóis
Esperar não sei quantos sóis
Na tua saudade viver!

Que não se desmanche o amor
Que me aceites do jeito que sou
O jeito que eu amo você!

Cortina D'Ampezzo - Itália
Em 02. 03. 2017

 

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RE-INVENTAR-SE

RE-INVENTAR-SE
Eri Paiva
 
Quando a vida se nos emperra,
Gritar, chorar ou berrar
Ou então amuado ficar,
Não é a solução ou o jeito...
O melhor é abrir o peito,
Ouvir nossa intuição
E...  se re-inventar!
 
Re-descobrir as coisas boas
Que nos deixaram felizes,
Livres, soltos, meio à-toa
E que trouxeram algum bem...
Há um jeito de ser e estar
Que dá certo e nos convém!
 
Re-atar nossas amizades,
E aquele amigo esquecido...
Re-encontrar na natureza,
O pulsar do então vivido
Quando o vento o corpo beija
Ou a Rosa Prata cheirosa
Perfuma o lar, nosso abrigo!
 
Re-direcionar nossos passos,
Fazer o corpo dançar,
Por os pés na verde grama,
Expor-se, fazer-se rolar...
E o sol, essa energia tamanha,
Deixar nossa pele dourar!
 
Re-ver aquelas leituras
Que foram tão preciosas,
Re-organizar nosso tempo
E nele, os caminhos de curas,
De bênçãos tão dadivosas,
Que nos serviram de alento!
 
Re-tomar o que nos serviu,
Re-criar, reciclar, renovar,
Pois, até que o contrário se prove,
Nada é como existiu...
Tenhamos como se nada bastasse...
Tiremos a prova dos nove!
Conclusão? Re-INVENTAR-SE!!!
 
Em  07.02.2009

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APELO DA POESIA

APELO DA POESIA

Eri Paiva

 

O que quer a poesia dizer,

O que pretende expressar,

O que deixa transparecer?

É o que nos compete falar.

 

A poesia quer registrar

Os sentimentos da alma,

O que estamos a guardar

Que nos aflige ou acalma.

 

São sentimentos do belo,

 São sentimentos da dor.

Aqueles, puros, singelos,

Estes, nem sempre terror.

 

Registra nossas vivências

E as lições do dia a dia.

Bem como  as experiências

De tristezas ou alegria.

 

Mas o registro poético

Não é um registro qualquer,

Mesmo sendo um homem que fala,

Fala com coração de mulher

 

Há muita emoção contida,

Sensibilidade e ternura;

Por trás das letras, embutida,

Tem muito amor e doçura.

 

É que  a poesia é um hino

De encantamento e louvor.

É o registro feminino

De Deus-Mãe, do seu amor.

 

Em 19.07.2008

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SENTINDO O AMOR

SENTINDO O AMOR

Eri Paiva

 

Manhã chega, finda a tarde,

À noite, o silêncio se faz...

Sem barulho, sem alarde

Vai a vida buscando paz...

 

Cá em mim, bem lá no fundo,

Respira feliz sentimento,

O amor e a beleza do mundo

Em mim é contentamento!

 

Em tudo que vejo e faço,

Sinto o amor acontecer!

Acolho este amor e abraço

Neste abraço está você!

 

Você é a manhã que me chega,

É a tarde que termina,

É a paz que minh'alma almeja,

É a noite...da tua menina...

 

Natal/RN

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AMANHECE

AMANHECE

Eri Paiva

 

O céu se veste de tênues ondas de luz

Enrubescendo-se, aos poucos, lentamente,

Pelo varar do sol, de madrugada afora,

Trazendo novo e dourado dia, de presente.

 

Encanta-me apreciar este momento!

Faz-me tão bem, deitar nele, o meu olhar...

Entreabrir, com gratidão, leve sorriso,

Permitir, nesta apoteose, minh’alma entrar!

 

Devagar e sempre, longe, lá no horizonte,

Em ritual de luz e cores, os dias acontecem.

Como oportunidades e bênçãos se nos dão!

Mas, quantos, desse presente, se esquecem!

 

Seja cada amanhecer um feliz convite

A tocarmos a vida, de maneira sábia e plena!

Um convite de aprendizagem permanente,

De gratidão e paz, em consciência, serena!

 

Natal/RN – Em 14. 07. 2016

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DEUSA DAS ÁGUAS

DEUSA DAS AGUAS
Eri Paiva

Encantas-me! Tão linda és tu sobre o mar,
Oh! Deusa das águas! Senhora soberana!
Miram teus olhos, todo o espaço a navegar
Qual derramar de adeus a quem se ama!

A que propósito ou missão tu te incumbiste
E por quem teu coração aqui se inflamou?
No bulício das águas de tão imenso mar
Ouço notas e sons do teu cantar de amor!

Quem, por trás de ti, se esconde, divino ser
E te chama e te suga, lentamente ao infinito?
O que te faz leve e prazerosamente atender?
Por que vais sozinha e não me levas contigo?

Ascendes, ao infinito, numa espiral, serena,
Em tapete azul que teu próprio vestido tece
Bailam as aguas, ao sopro da brisa amena,
Despede-se um coração que não te esquece!

Fico eu, no meu barco, a desfraldar saudades!
Tu sabes que te amei! Teu tapete é minha sorte!
Quando, no singrar da vida, me chegar a morte,
Abra-me as portas do teu céu de felicidades!!!



Nashua - New Hampshire/USA
Em 26. 06. 2016

 

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POEMA DE GRATIDÃO

POEMA DE GRATIDÃO

Eri Paiva

 

Hoje é dia de celebração da Vida,

Da vida que o Altíssimo Deus quis!

Por Sua determinação e vontade,

Por Seu grande amor e bondade

Da Sua Luz eu nasci!

 

Somos todos Suas centelhas

Para brilhar quais estrelas!

 

Tantos são os mundos que existem

Neste grande Universo a girar!

Eu imagino que Deus, sorrindo,

Abençoou este planeta tão lindo

E no Brasil quis me plantar!!!

 

Aonde Deus nos plantou

Flores devemos dar!!!

 

Hoje é dia de especial gratidão

Por todos os meus anos vividos.

A idade não é o que mais importa,

Mas... o que fiz com as portas

Que Deus para mim abriu!

 

Ser longevo não tem mérito!

Se com Deus se vive em débito!

 

Gratidão meu amado Deus!

Tu sabes que grata sou

Por me aturar mundo afora

Por regar-me sempre e agora,

Com porções generosas de Amor!

 

Tudo é possível na vida

Quando ao Amor se dá guarida!

 

Gratidão pela família amada

Que construí até então....

São filhos tão bons, meu Pai

Que seguem a estrada da vida

Contigo no coração!

 

Os filhos, de fato, são teus

Que entregaste aos cuidados meus!

 

Gratidão, muita gratidão,

Às minhas tantas e boas amizades!

Quanta gente boa encontrei,

Nas voltas que na vida dei...

Amigos, muito obrigada!

Quem boas  Amizades tem

Louve a Deus pois a Amizade é um bem!

 

Gratidão pelo caminho que já caminhei!

E nele, pelas dificuldades vividas

Que burilaram minha vida!

Eu cresci e estou em paz!

Sou hoje muito melhor

Que todos os meus anos atrás!

 

Aprende-se mais com as duras lições da vida

Do que com as facilidades havidas!

 

 

Natal/RN - Em 23. 05. 2016

 

 

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QUANDO AS FOLHAS CAEM

QUANDO AS FOLHAS CAEM
Eri Paiva

Quando as folhas do outono caem,
Junto, caem minhas ilusões!
As lembranças também se esvaem,
Esvaziando o meu coração!

O outono me reclama, em verdade,
Um novo e fértil florescer,
Tão pleno de amor e luminosidade
Como a vida  deve sempre ser!

Revejo, em mim, que para o novo fluir
Preciso, do meu eu desistir...
Em sã consciência e com serenidade!

Enxergo que em todo desapego há sempre dor,
Prefiro senti-la  a deixar ir um amor
Cujo nome, outro não é, senão Saudade!

Nashua - New Hampshire/USA
Em 11. 06. 2016

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MILHÕES DE ABRAÇOS

 

MILHÕES DE ABRAÇOS

Eri paiva

 

Um abraço, dez abraços, mil abraços,

Quantos mais eu bem quisera pois te dar!

Sempre que tua lembrança em mim se faz

Ela me põe louca vontade em te abraçar!

 

Milhões de abraços em teu corpo deito

E quantos mil outros sinto a me enlaçar!

Como faz-me bem aconchegar-me ao peito,

Nesta minha doce ilusão de te abraçar!...

 

Desculpa-me, sim.  Sei que não faz sentido

Querer-te preso a mim, qual nó de um laço!

Se com outro alguém estás comprometido

O laço que um dia nos uniu, então desfaço!

 

Desfaço junto as emoções que foram tantas

De todos os abraços que então te dei,

Desfaço, desfaço sim, as tristes lembranças

Dos abraços que não me deste, e eu desejei...

 

Tudo que antes parecia-me ser verdadeiro,

Sentido já não faz, dissolveu-se em ilusão!

À noite, quando eu abraçar meu travesseiro

Quero estar em paz contigo e com meu coração!

 

Natal/RN – Em 11. 08. 2011

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NA TELA DO MEU QUARTO

NA TELA DO MEU QUARTO

Eri Paiva

 

Por estes dias, estive a imaginar teu rosto!

Sem saber quando, outra vez, te tenho,

Tomo do pincel e, a rabiscar, com gosto,

Minha saudade vai fazendo o teu desenho!

 

Na tela, vai surgindo o teu doce semblante.

Navega o pincel em teus olhos verde-mar.

No brilho dos teus olhos, algo inebriante,

Me atrai, me puxa, me convida a te amar!

 

Em ato contínuo, cresce-me o desejo,

De beijar teus lábios e cobrir-te de beijos

Quando, tua boca, então se me afigura.

 

Em doce enlevo, contemplo tua imagem,

Na tela do meu quarto, faço noturnas viagens

Em busca de ti, minha linda criatura!

 

Natal/RN – Em 30. 04. 2016

 

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OUTONO

Eri Paiva

Tudo, na vida, é como, cada um, vê e sente,
Ou como, cada um, aprendeu a olhar...
O outono, que da natureza, é um presente,
Incomoda alguns, a outros, faz acalmar.

Há quem só tristeza vê, nesta estação,
De noites, além de prolongadas, frias;
De cinzentos e curtos dias,  folhas ao chão,
Das árvores, como sem vida, sombrias!

Quem à aparência se prende, por certo diria,
Uma estação, sem graça, sem  beleza!
Um tempo tedioso, de ociosidade e moleza,
Alimentando vãos momentos de melancolia.

Outono! Lição de desapego e desnudamento,
Tempo de deixar ir o que não mais convêm!
Até os esforços em favor do próprio crescimento
Deixe-os ir! Buscar novos, revitaliza e faz bem.

Outono! Um tempo de amadurecimento,
Não só dos frutos, mas da vida como é feita:
Dispor-se a rever o que da vida fizemos,
É antever, na próxima estação, qual nossa colheita.

Veja-se o Outono, em sua plenitude,
Um sutil e generoso convite à introspecção!
Em manhãs cinzentas, uma doce quietude,
Faz a alma sábia e mais feliz o coração!


Natal/RN  -  Em 20. 04. 2016

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DEIXA-ME

DEIXA-ME
Eri Paiva
*
Deixa-me te buscar em meu passado
De amor e trazer-te para o meu presente!
Deixa-me ser para ti apenas e somente, 
A tua mais doce e terna namorada!!!
*
Deixa-me voltar ao calor dos braços teus 
E dispensar-te o carinho que já não tens!
Deixa-me oferecer-te os braços meus
E o meu coração que tanto te quer bem!
*
Deixa-me te embalar nos meus sonhos
Dar um fim a meus dias vazios, tristonhos
E, viver contigo, cada doce madrugada...
*
Deixa-me, meu bem, pois haverás de ver
Que amor igual ao meu, nunca vais ter...
Deixa-me ser,  para sempre, a tua amada!
*
Natal/RN - Em 14. 01. 2016

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AMAR EM SILÊNCIO


AMAR EM SILÊNCIO
Eri Paiva

Ansiosa, esperançosa te esperei
E ao ver-te, de mim, tão pertinho!
Em teus olhos, então, mergulhei
À procura de afago e de carinho.

Teus olhos, reflexos do coração
Revelam, entre inquieto e aflito,
Mas, perpassado de terna emoção
Estás com teu coração, em conflito!

Quisera coragem prá não te querer,
Quisera saber-te feliz e, sem sofrer,
Quisera eu, te olhar e deixar-te ir...

Te amando, neste silêncio, em mim,
Sem cobrar o que não me podes dar
Sem esperar o que não ficou de vir...

Em 25. 02. 2016
Entre São Paulo/BR e Nova York/USA



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UM TEMPO PARA NÓS

UM TEMPO PARA NÓS
Eri Paiva

Desejei muito te encontrar de novo.
Um tempo, para nós, eu muito quis!
Até sonhei em um possível renovo...
Nos fazendo, um ao outro mais feliz!

Um tempo, sem plateia, só prá nós,
Sem conversas rondando as laterais,
Para eu ouvir, somente, a tua voz
E tu, a meu poema de amor e paz!!!

Um tempo nem que fosse um minuto,
Mas só nosso, cheirando a eternidade!
Dele, colhêssemos o seu melhor fruto
Que outro não seria, senão felicidade!

Um tempo! Não sei se possível, é!
Gostaria muito fosse do teu querer...
Vou esperar, sim e, se acaso não der
Este desejo meu, comigo, vai morrer!

Em 26. 02. 2016
Entre São Paulo e Nova York

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CAMINHANDO

CAMINHANDO

Eri Paiva

 

Esperançosa vou ao teu encalço

Sem pressa, decidida, calmamente,

Sempre saudosa do teu doce abraço!

 

Respeito o teu tempo e, nesta espera,

Minh’alma, de tão terna e apaixonada,

Te aguarda, te ama, te venera...

 

Nesta esperança é doce o caminhar!

Longe ou perto, vou sempre te amar!

 

Em 17. 02. 2016

Natal/RN/Brasil

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AS HORAS E EU

AS HORAS E EU

Eri Paiva

 

Olho, do relógio, a hora

Impiedosamente passando!

Coração vai relembrando,

Enquanto minh’alma chora,

Um amor que foi embora!

 

Chega o dia e a noite desce

Sem alegria ou prazer,

Sem vontade de viver...

O relógio que a hora tece

A zombar de mim, parece!

 

As horas não voltam, só vão

Levando, prá longe de mim

Aquele que me foi, enfim,

O amor deste meu coração,

Hoje entregue, à solidão!

 

Nossas horas?! Ah! Sabê-las,

Não quero, lembrá-las não vou!

Farei de cada lágrima e dor

Um caminho de estrelas

Em busca de um novo amor!

 

Natal/RN/Brasil - Em 17. 02. 2016

l

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ADEUS ANO VELHO

Eri Paiva

 
Terminou o teu momento
E o que construimos juntos,
Projetos, relacionamentos,
Os sonhos, as esperanças,
Pedaços de felicidade,
Estão indo embora contigo,
Ficando apenas comigo,
Mais uma doce saudade!

 

Saudade que eu vou rever
Do que consegui fazer,
Do que consegui aprender,
Tanto dos melhores momentos
Como daqueles de sofrimentos...
Tudo foi válido demais!
Termino o ano feliz
Porque amadureci muito mais!

 

Adeus Ano Velho querido
O que de mim levas contigo
Que me devolva o Infinito
Em Luz, em Amor e Paz!

Natal/RN/Brasil

Saiba mais…
CPP