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Tempo

Tempo

Passei tanto de meu tempo, sem tempo,
Para dedicar algum tempo a mim.
Nunca vi nisso nenhum contratempo,
Tampouco me queixei ou me arrependi.

Tudo fazia, só porque o queria,
Nunca cobrando meu tempo a ninguém.
Acreditem, ganha mais alegria,
Quem ocupa seu tempo a fazer bem.

Sem ter quaisquer contas por acertar,
Que meu tempo é demais importante.
Não o quero, em ajustes desbaratar.

Meu tempo é futuro, não passado.
Quando muito presente, breve instante
Onde quero amar, e sentir-me amado.

Francis Raposo Ferreira
08/10/2019

Saiba mais…

Ilustres Rostos da Lusa História

Abade de Baçal – Arqueólogo e Historiador

 

N:1865 – F:1947

Ano sessenta e cinco de mil oitocentos,

Mês de Abril, terras de Bragança,

Baçal concretamente, belos momentos,

Como é sempre que nasce uma criança.

Francisco Manuel Alves, fica nos assentos,

Nele se deposita uma grande esperança.

Aos vinte e quatro anos de vida

Torna-se pároco da sua terra natal querida.

 

Assume, até a morte, ser o guia religioso

Das gentes da sua aldeia Natal,

Mesmo depois de convidado para director,

E conservador, do museu regional

De Bragança, hoje do Abade do Baçal,

Ao qual dedicou uma vida de amor.

Nomeado em mil novecentos vinte cinco,

Autodidacta, pitoresco, rústico e erudito.

 

Recolheu elementos arqueológicos,

De Trás-os-Montes, principalmente

Da sua Bragança, registos históricos

Que nos contam a história da sua gente.

Talvez abusasse de métodos alegóricos,

Fazia-o de forma humilde, inocentemente.

Faltar-lhe-ia alguma sistematização,

Associada a fraco poder de interpretação.

 

“Memórias Arqueológicas-Históricas

Do Distrito de Bragança” sua obra capital,

São onze volumes de verdadeiras retóricas

Do verdadeiro amor do Abade do Baçal.

Outras terras lhe deram razões heróicas

Para que lhes dedicasse atenção especial.

“Moncorvo. Subsídios para a Sua História”

Assim ia conquistando lugar na memória.

 

O primeiro, editado ao longo dos anos,

Em mil novecentos e nove se iniciou,

Novas descobertas, novas ideias, planos,

Mantiveram viva tal tarefa, que durou,

Até quarenta e sete, não há aqui enganos,

Mesmo ano que a morte o levou.

O segundo, foi projecto menos afoito,

Publicado em mil novecentos e oito.

 

“Chaves. Apontamentos Arqueológicos”

Mil novecetos trinta e um, foi editado,

Catálogo de manuscritos históricos,

Batalha de Simancas, o acto retratado.

Talvez levado por sentimentos patrióticos,

Mostrou da mesma história, outro lado.

Editado em mil novecentos trinta e três,

Mostrava a raça deste vulto Português.

 

Francis Raposo Ferreira.

08/10/2019

Saiba mais…

Abade de Baçal

Abade de Baçal – Arqueólogo e Historiador

 

N:1865 – F:1947

Ano sessenta e cinco de mil oitocentos,

Mês de Abril, terras de Bragança,

Baçal concretamente, belos momentos,

Como é sempre que nasce uma criança.

Francisco Manuel Alves, fica nos assentos,

Nele se deposita uma grande esperança.

Aos vinte e quatro anos de vida

Torna-se pároco da sua terra natal querida.

 

Assume, até a morte, ser o guia religioso

Das gentes da sua aldeia Natal,

Mesmo depois de convidado para director,

E conservador, do museu regional

De Bragança, hoje do Abade do Baçal,

Ao qual dedicou uma vida de amor.

Nomeado em mil novecentos vinte cinco,

Autodidacta, pitoresco, rústico e erudito.

 

Recolheu elementos arqueológicos,

De Trás-os-Montes, principalmente

Da sua Bragança, registos históricos

Que nos contam a história da sua gente.

Talvez abusasse de métodos alegóricos,

Fazia-o de forma humilde, inocentemente.

Faltar-lhe-ia alguma sistematização,

Associada a fraco poder de interpretação.

 

“Memórias Arqueológicas-Históricas

Do Distrito de Bragança” sua obra capital,

São onze volumes de verdadeiras retóricas

Do verdadeiro amor do Abade do Baçal.

Outras terras lhe deram razões heróicas

Para que lhes dedicasse atenção especial.

“Moncorvo. Subsídios para a Sua História”

Assim ia conquistando lugar na memória.

 

O primeiro, editado ao longo dos anos,

Em mil novecentos e nove se iniciou,

Novas descobertas, novas ideias, planos,

Mantiveram viva tal tarefa, que durou,

Até quarenta e sete, não há aqui enganos,

Mesmo ano que a morte o levou.

O segundo, foi projecto menos afoito,

Publicado em mil novecentos e oito.

 

“Chaves. Apontamentos Arqueológicos”

Mil novecetos trinta e um, foi editado,

Catálogo de manuscritos históricos,

Batalha de Simancas, o acto retratado.

Talvez levado por sentimentos patrióticos,

Mostrou da mesma história, outro lado.

Editado em mil novecentos trinta e três,

Mostrava a raça deste vulto Português.

 

Francis Raposo Ferreira.

07/10/2019

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Pacto

Pacto

 

Vós, que ambicionais meus sonhos,

Podeis ficar sossegados,

Nem com esquemas medonhos,

Eles me serão roubados.

Vós, o que de me pretendeis,

Se nem me tenho por vosso amigo,

Vós, sei-o, só temeis

O pacto que o diabo tem comigo.

Não aceito conselhos de vós,

Somente o que me diz a mente,

Antes prefiro saber-me a sós,

Que rodeado de tal vossa gente.

Não sou melhor, tampouco pior,

Que vós que me invejais,

Simplesmente sou meu senhor,

Fugindo de vossos desejos carnais.

Sou alma, sou carne, sou só eu,

Não como vós que sois nada,

Tudo quanto tenho ninguém me deu,

Nem o ganhei numa qualquer jogada.

Não quero vosso viver,

Não quero ser vosso amigo,

Quero que todo meu sofrer

Venha do pacto que o diabo tem comigo.

 

Francis Raposo Ferreira

07/10/2019

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Amália Rodrigues

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Ouvindo-a cantar, fiquei encantado,
E eu, que de fado não gostava,
Tornei-me, do fado, tão apaixonado
Que sem o meu fado diário não passava.

Sem ser santa, esses milagres fazia,
Somente com o poder da voz,
Transmitindo-nos um sentimento de alegria,
Como se cantasse só para nós.

Era tão simples e despretensiosa,
Na sua forma de viver e estar,
Que possuindo voz tão portentosa,
Afirmava não saber cantar.

O perfume da sua classe espalhou,
E afirmamos, sem chauvinismo nacional,
Que com as maiores figuras ombreou,
Fazendo respeitar o nome de Portugal.

senhora do fado o seu nome no mundo,
mas fadista do povo, preferia ser,
e a sua partida foi um golpe profundo,
nas gentes deste povo que a viu nascer.

Foram muitos os poetas que cantou,
Mas era sua a “estranha forma de vida”
E, por tudo quanto nos deu e deixou,
Nunca, nunca, a diva poderá ser esquecida.

Francis Raposo Ferreira
06/10/2019

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Orgulhosos Portugueses

Orgulhosos Portugueses

Na bela história Lusitana,
5 de Outubro é esperança,
A revolução Republicana
Permitia nova esperança,
Pensava ilustre mole humana
Vir aí a desejada bonança.
Ano de Mil novecentos e dez,
Sonhava o povo Português.

Sempre que o vento muda,
O povo Português sonha,
Mesmo na hora de dor aguda,
Na força da besta medonha,
Gritamos “Que deus nos acuda,
Que isto, está uma vergonha.
levantámos tantas vezes,
Sempre, orgulhosos Portugueses.

Não desistimos de sonhar,
Porque acreditamos em nós,
Recusamos deixar de lutar,
Obedecendo a uma só voz,
Que não nos deixa vergar
Mesmo que fiquemos sós.
Já nos levantámos tantas vezes,
Orgulhosamente, somos Portugueses.

Francis Raposo Ferreira
05/10/2019

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Professor

 

Professor

 

Aquele que vive para ensinar,

Sem olhar a condições sociais,

Merece que o saibamos respeitar,

Nunca o julgando pelos outros mais.

 

Ser humano, qual cada um de nós,

respeita valores e sentimentos,

Nunca permitindo que sua voz

o atraiçoe em seus piores momentos.

 

Todos estamos no seu coração.

Não distinguindo menino e menina,

No seu bonito jeito, nos ensina.

 

No ensino, concentra sua atenção,

Não será o melhor, nem o pior,

Somente, sempre, o nosso Professor.

 

Francis Raposo Ferreira

05/10/2019

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CPP