Posts de Gilnei Neves Nepomuceno (35)

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QUANDO UM VERSO VOA

Poema (rondel) do livro À SOMBRA DA POESIA, de Gilnei Neves Nepomuceno - Declamação disponícel em https://youtu.be/IQ9YUPRIgbc

 

QUANDO UM VERSO VOA

 

Se um verso, do coração, voa
um sentimento confessa: Amor!

Quando a aura o espírito revoa

Atrai azul um vento de valor

 

E se de tudo um poema ecoa

Teu beijo certeiro bane minha dor

Se um verso, do coração, voa
um sentimento confessa: Amor!

 

A poesia nunca deixa à toa

Quando um verso fala a compor

E um papel branco a letra povoa

Rabiscos, um dia brotam em flor

Se um verso, do coração, voa

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AMIZADE – COMO DEFINIR?

 

Difícil querer definir amizade. Não custa tentar.
Amigo é quem oferece uma fatia do chão
um ombro amigo ou um capucho do céu
O sonho que te faz falta, o ensinamento, um conselho.

Ser amigo é ser o espelho que nos reflete sabedoria
Prenúncio de entusiasmo e alegria
Que não deixa o peso dos dias atrapalhar nossa jornada.

Amizade é uma espécie de sol a secar lágrimas
Ou a lua a abrandar nossa fadiga
Ou simplesmente uma companhia
Que noz faz sorri sem motivo aparente
E eleva com classe nossa autoestima.

Dizer que temos um ombro amigo
É confessar que dispomos de luz acessa
De uma palavra sob medida
Quando nossos olhos estão encharcados de tristeza interior.

Não é exagero dizer que amizade
É como uma lua nova, uma estrela
Um brilhante que irradia luz a cada instante
Com múltiplas e inesperadas cores que dão vida a nossa íris.

Ser amigo é saber dizer “eu te amo"
Sem qualquer medo de má interpretação.


Gilnei Neves Nepomuceno

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DEPOIS DAS CURVAS

 

DEPOIS DAS CURVAS

 

O que há depois das curvas?

Tento imaginar o que vou encontrar

Sigo a viagem com lembranças turvas

O vento assobiando em meu pensar

 

Na mente passam cenas absurdas

No rádio a música torna a perguntar

O que há depois das curvas?

Tento imaginar o que vou encontrar

 

Vejo temeroso as imagens noturnas

E vou nas estradas a meditar

Seguindo trilhas nas noites surdas

O medo prudente, me põe a meditar

O que há depois das curvas?

 

Gilnei Nepomuceno

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ARMA POÉTICA

Tu existes feito arte, com ética

Nas paredes do meu coração

Nas fibras da aura épica

Distante sinto

A poesia, munição de minha arma bélica

Por quem os sinos tocam

Entrego-me à poética

No âmago dos meus preceitos

Ritmado no pêndulo da dialética

Vou te desenhando em meus poemas

Ou livre ou com métrica

 

Gilnei Nepomuceno

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