Posts de Joao Carreira Poeta (663)

Classificar por

Conto — A Sinfonia do Sabiá.

13224106897?profile=RESIZE_710xA Sinfonia do Sabiá.

"A Majestade, o Sabiá", é uma obra que transcende estereótipos musicais, posicionando-se como uma ode à poesia brasileira. 

Sob uma perspectiva multifacetada, a música explora a idiossincrasia de um Brasil que carrega, em seu DNA, a ligação com a natureza e os pequenos encantos da vida.

O sabiá, com seu canto bruxuleante, torna-se o protagonista de um idílio que conecta a alma à liberdade. 

É explícito que a melodia resgata, nos fiapos de tempo, memórias de um passado simples, mas pleno de significado. 

Haja visto que o sabiá, símbolo de resiliência e beleza, não apenas canta, mas também evoca percepções profundas, escamoteando as agruras da modernidade.

A composição, paradigmática em sua essência, refuta a necessidade de excessos, monocraticamente enaltecendo a pureza de um canto que reverbera nos corações. 

É um diletante em meio à complexidade urbana, provando que a natureza, com sua cognição silenciosa, é imprescindível para mitigar os males da alma. 

Portanto, "A Majestade, o Sabiá" não é apenas uma música; é um fiapo de esperança, uma evidência de que o sublime mora no simples.

Entretanto, sua força não reside apenas no sabiá.

O poeta, com sua performance, entrega uma narrativa tão auspiciosa quanto aristocrática,

conquistando um déjà-vu de emoções que, como um silabário, guia o ouvinte por sentimentos quase fenecidos.

“Assim como o sabiá desafia o tempo e a finitude, somos chamados a reconhecer que, na dualidade da vida, é no canto singelo que a grandeza se revela. E, como o sabiá, é imprescindível valorizar o presente, pois ele carrega em si o enleio da eternidade.”

Fim!

Um forte abraço a você que acabou de ler. Que nosso querido 

— Deus — 

te abençoe ricamente, tu a tua casa.

Todos os Direitos Reservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 01/12/2024. — 16h — 0536 —.

Saiba mais…

Conto — Sob o Véu do Silêncio.

13218502883?profile=RESIZE_710xSob o Véu do Silêncio.

Eu estou no Vale Encantado na gelada Patagônia! Foi lá que conheci Lapisito o aristocrático poeta e a elástica Borrachita.

 Era uma noite capitaneada pelo frio e pelo encanto. 

A lua, soberana, desenhava sombras no chão, enquanto o vento brincava de maneira lúdica nos peitoris das janelas. 

O silêncio da madrugada, inusitado e simplesmente apaixonante, parecia dialogar com a alma de Lapisito, 

(ainda não conhecia a poetisa Borrachita)

 que, em seu quarto, olhava para o flanco estrelado do céu.

No entanto, havia algo mais naquela noite, algo que o fazia tartamudear os pensamentos. 

No apartamento ao lado morava Borrachita, a vizinha de risadas esganiçadas, sempre tão enfática e exacerbada, surgira em sua varanda, envolta por uma penumbra quase plasmática. 

Seus movimentos, antes atabalhoados, eram agora delicados, como se a madrugada a tivesse ensinado o que há de mais belo na simplicidade.

Lapisito, retroalimentando-se de coragem, esmiuçou seus sentimentos e decidiu falar com ela. 

Mas como se aproximar sem parecer um lábaro em pleno desfile atabalhoado? 

O coração, nas garras da paixão, não soube esperar.

Uma frase desajeitada escapou:
— O silêncio da noite parece mais bonito quando você está nele.

Borrachita sorriu, mas sua resposta, empírica e certeira, o surpreendeu:
— E eu achando que o silêncio era só meu.

A partir daquele momento, o conluio do destino os uniu. 

No ápice do encontro, ambos entenderam que o silêncio da madrugada era mais do que ausência de som:

Era um palco para almas que se encontravam entre as sacadas dos prédios e as estrelas.

Foi assim que Lapisito conheceu sua amada e inseparável Borrachita.

“O silêncio é o lábaro dos sentimentos mais profundos; nele, palavras não ditas encontram sua voz e corações aprendem a se escutar.”

Fim!

 P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba e Borrachita, são meus personagens em evolução!

A poesia e a música “Silêncio da Madrugada”, é de autoria da escritora Helena Bernardes.

Todos os Direitos Autorais Reservados.

#JoaoCarreiraPoeta. 30/11/2024. — 22h33 — 0534 —.

Saiba mais…

Descrição — A Sinfonia do Gorjear.

13213091264?profile=RESIZE_710xA Sinfonia do Gorjear.

"Gorjear" é a melodia que a natureza outorga aos pássaros para celebrar o ápice de sua liberdade. 

É o som que brota do peito emplumado, um concerto incipiente e, ao mesmo tempo, feérico, como se cada nota ressoasse com a alma do universo. 

É um solfejar espontâneo, lúdico, que enche o ar com a leveza de um sonho.

"Imagine a mata da Vovó Onça" numa manhã em que o céu, ainda esmaecido pelo nascer do sol, é invadido por um recrudescer de cantos." 

Cada gorjeio é uma balalaica sonora que reverbera entre os galhos arvorejados. 

É empírico, decerto, que, pois não se pode ignorar o fato: 

Os pássaros cantam não apenas para si,

mas para lembrar aos homens que a beleza da vida está nos detalhes concisos e aparentemente simples.

No entanto, o gorjear tem seu paradoxo. 

Se é alegre, também pode ser melancólico, um lembrete de que o tempo passa e que,

mesmo em sua leveza, carrega o peso da eternidade. 

Entretanto, haja visto que o gorjear nunca cessa completamente,

ele nos ensina a perpetuar nossos próprios cantos, por menores que sejam.

“Assim, gorjear é a vida dizendo, em melodia, que a alegria está em cantar, mesmo que o mundo não entenda a canção.”

Fim!

Que nosso querido

— Deus —

te abençoe ricamente, e que tu gorjeies hoje como nunca.

Um forte abraço.

Todos os Direitos Autorais Reservados. 

#JoaoCarreiraPoeta. — 29/11/2024. — 17h — 0533 —.

Saiba mais…

Conto — O Sussurro Das Cortinas.

13204605484?profile=RESIZE_710xO Sussurro Das Cortinas.

Era uma tarde preguiçosa, quando o farfalhar das cortinas dançou com a brisa tímida. 

Não era apenas o som do tecido roçando o ar:

Era como se a poesia falasse, permeando o espaço com contos e encantos. 

Lá fora, o mundo arfava em suas agruras, mas ali, naquela sala envolta em quietude, havia uma força estranha, exótica e excêntrica, que tornava cada movimento das cortinas uma ode ao silêncio.

Ao invés de olhar além do óbvio, os confrades do momento, eu e minha solidão, preferimos enveredar pelos mistérios do instante. 

O arcabouço das palavras encaixilhava memórias que se desnudavam na mente, como aforismos lídimos vindos de um poeta neófito.

A razão pela qual aquele mote me capturava não era clara: 

Talvez fosse o protagonismo da simplicidade,

um contraste com as invasões de prerrogativas do cotidiano. 

A poesia daquela cena era, portanto, alvissareira.

As cortinas, com seu movimento apoteótico, narravam um tempo em que o amor, embora efêmero, era suficiente. 

Sobretudo, mostravam que a beleza vive nas minúcias.

“Afinal, quando as cortinas sussurram, é o universo nos lembrando que o extraordinário mora no ordinário.”

Fim!

Eu sei que você leu, portanto, que 

— Deus —

te abençoe ricamente tu e tua casa.

Um forte abraço.

Todos os Direito Autorais Reservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 27/11/2024. — 21h — 0532 —.

Saiba mais…

Conto — O Amor Que o Tempo Não Apagou.

13202998864?profile=RESIZE_710xO Amor Que o Tempo Não Apagou.

Ele sempre sonhou com uma história de amor digna dos grandes romances. 

Entretanto, cada dia na sua agonia fazia com que os anos passassem, as mulheres viessem e fossem, e seu coração permanecesse um ponto cego, intocado. 

Sua introspectiva jornada o afastava de si e de qualquer coalizão emocional que pudesse brotar. 

Ele como poeta teorizava que o amor, tão proeminente nos versos que lia e escrevia, talvez fosse uma ilusão:

 Um paradoxo entre o tudo e o nada.

Então, ela surgiu, como um sopro de brisa suave numa tarde ruborizada. 

Inteligente, perspicaz, e com a sagacidade de quem capitania os próprios sonhos.

Seu arroubo juvenil reacendeu ao vê-la, uma mulher com a força de uma deusa, cuja beleza fazia até o tempo relativizar sua dureza.

Contudo, ele sentia o peso do próprio corpo surrado, como quem verbaliza: 

"Ando devagar, pois já tive pressa."

Enquanto a admirava, concluiu: 

Não dá para separar o que é real dos sonhos. 

Seu desejo de viver o protagonismo de uma paixão ainda queimava, mas a resiliência deu lugar à resignação. 

Aquele amor, que parecia tardio, era, na verdade, um Édipo invertido: 

O reencontro consigo mesmo em sua solidão.

Ele nunca lhe verbalizou nada, guardou-a como quem guarda uma estrela: 

Ao mesmo tempo, inalcançável e eterna. 

Portanto, tampouco lamentou. 

Apenas aceitou que nenhum sonho acaba; ele se transforma.

"O amor não se mede pelo tempo em que é vivido, mas pela intensidade com que é guardado. O todo do tudo pode, às vezes, ser apenas o nada... mas é o que nos sustenta."

Fim!

Se você chegou até aqui, espero que tenha gostado, portanto, rogo a

— Deus —

que te abençoe ricamente tu e tua casa.

Um forte abraço.

Todos os Direitos Autorais Reservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 27/11/2024. — 8h — 0531 —.

Saiba mais…

Crônicas — O Encanto de Passarinhar.

13198161254?profile=RESIZE_710xO Encanto de Passarinhar.

— Ah, Tião, como é bom relembrar este verbo intransitivo, recordar seu gerúndio, passariando, seu particípio passado, passarinhado e seu infinitivo, passarinhar.

Tem poucos sinônimos como:

“Vadiar, bolinar, vagabundear, caçar passarinhos. É ótimo não fazer nada.”

— Eu confesso professor, que concordo, "Passarinhar" é uma palavra que não apenas carrega asas, mas dá voo à imaginação. 

Não é algo trivial, tampouco homogêneo: 

É o ato de caminhar pelas ruas do conhecimento ao observar, ouvir, e, de certa forma, ser um com os pássaros. 

Contextualizando mestre, passarinhar transcende o simples ato de admirar a natureza:

É solfejar com ela, como duas almas machucadas pela vida que encontram consolo no canto alado do universo.

A dualidade do verbo o torna especial. 

De um lado, é côncavo: 

Um convite introspectivo, silencioso, para suspender a celeuma da rotina e ouvir a melodia do vento entre as folhas. 

Por outro lado, é convexo: 

Uma ostensiva apologia à liberdade, uma fuga concisa, porém arrebatadora, rumo ao infinito.

É inconcebível pensar que "Passarinhar" seja imputado apenas a quem entende de aves. 

Na verdade, é para todos que, caminhando pelas veredas da vida, desejam ressignificar os momentos banais. 

O sonho e o amor não envelhecem:

"Passarinhar" é uma ode à beleza de enxergar isso nos detalhes.

Portanto, "Passarinhar" não se explica, sente-se. 

É lacônico no nome, mas amplo no significado. 

Decerto que este ato sui generis nos faz lembrar que a vida é como o voo: 

Ora leve, ora errante, mas sempre buscando o horizonte.

"Passarinhar é ser silente no meio do caos e ouvir que o coração, assim como o céu, sempre terá espaço para novos voos."

Fim!

Gostou professor?

— Achei portentoso Tião!

Você esta ficando tão bom quanto Juão Karapuça, que, já faz um ano que está em Paris.

Um forte abraço a você que leu até aqui.

Espero que tenha gostado. Que nosso querido

— Deus —

te abençoe ricamente.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba e Borrachita, são meus personagens em evolução!

Todos os Direitos Autorais Reservados.

 #JoaoCarreiraPoeta. — 26/11/2024. — 12h — 0530 —.

Saiba mais…

Crônica — O Silêncio da Eternidade.

13196589258?profile=RESIZE_710xO Silêncio da Eternidade.

Em 1862, na iminência de um confronto decisivo, a Guerra Civil Americana desenhava cenários díspares de dor e esperança. 

O capitão Robert Elly, homem de retórica firme e coração avassalador, liderava seus homens sob a égide da União. 

Próximo a Harrison’s Landing, a noite trouxe uma pauta inesperada. Gemidos no campo de batalha. 

Fazendo-se artífice de sua própria coragem, Elly, contra toda lógica, decidiu agir.

“Então veja”, argumentou a si, “a vida vale tanto quanto o esforço de ressignificá-la.” 

Arrastando-se pelo terreno hostil, ignorou os perigos para dissipar os gemidos. 

Quando chegou ao soldado, a âncora de sua alma afundou. 

O rosto à luz da lanterna revelou um déjà-vu que espicaçou sua memória: 

Era seu filho, perdido na teia das díspares escolhas da guerra.

Desde então, o silêncio reverberava em sua mente como uma ode amarga. 

O nada era tudo naquele momento. 

Pela manhã, em meio à obsessão do luto, pediu permissão para honrar o filho inimigo. 

O pedido foi parcialmente atendido: apenas um corneteiro poderia tocar.

No entanto, isso bastava. Em um ato purista, Elly entregou ao músico as notas encontradas no bolso do jovem. 

O som que emergiu era um sopro de côncavo e convexo: 

Uma dualidade entre perda e esperança, entre o fim e o eterno.

A melodia, que parecia enaltecer a beleza que mora nos detalhes, ecoou sobre os campos. 

Era ao mesmo tempo, um canto de despedida e uma promessa de reencontro, um hino que, por sinal dissipava a dicotomia entre lados opostos.

O toque tornou-se recorrente, uma herança imensurável que unia vozes em um silêncio eloquente. 

Desde aquele dia, não foi mais apenas música, mas uma âncora emocional para os corações partidos.

“Afinal, às vezes, o nada era tudo. O silêncio pode ser a mais poderosa forma de eternizar a memória, pois transcende as palavras e torna-se a mais pura expressão do amor.”

Veja a letra do poema escrito abaixo.

O Toque do Silêncio

 O dia terminou

O sol se foi

Dos lagos

Das colinas e do céu

Tudo está bem

Descansa protegido

Deus está próximo

A luz tênue

Obscurece a visão

E uma estrela embeleza o céu

Brilhando luminosa

De longe

Se aproximando cai

A noite

Graças e Louvores

Para nossos dias

Debaixo do sol

Debaixo das estrelas

Debaixo do céu

Enquanto caminhamos

Isso nos sabemos

Deus está próximo.

Fim!

Que nosso querido — Deus — te abençoe ricamente.

Todos os Direitos Autorais Reservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 26/11/2024. — 11h55 — 0529 —.

Saiba mais…

13193637697?profile=RESIZE_710xRessignificar — Aquilo Que Precisava Ser Refeito.

— Tião, eu conheci esse vocábulo que é um verbo transitivo direto, quando me formei em Coach.

Ele tem alguns sinônimos como:

“Redefinir, transformar, transmutar, refazer, reinventar, reproduzir, reformular, recriar, reconstituir…”

— Eu sei, professor, eu fui um dos seus primeiros Coachees, mas, "Ressignificar" mestre é mais que um verbo:

É um convite veemente ao renascimento. 

De fato, quem nunca precisou dar novos contornos a um côncavo vazio, tornando-o convexo de possibilidades? 

Ressignificar” é olhar para algo repudiado, algo que já foi factível,

e simplesmente, transformá-lo no arquétipo da beleza que mora nas entrelinhas e nos detalhes.

— Tião, estou achando ótima, essa crônica, pois, ela é um ato de dualidade: 

Ao mesmo tempo que arrefece dores, ele as molda para reverberar em aprendizado. 

Como, por exemplo, uma memória anódina pode tornar-se auspiciosa quando ressignificada, ecoando nas profundezas do meu ser. 

É de fato uma experiência com nuances de déjà-vu,

onde um parvo (diria eu) vê apenas o óbvio, enquanto o sábio encontra o todo do tudo do seu nada.

Portanto, ressignificar é um ato enfático de coragem. Não é aleatório: 

É um movimento consciente, como transformar um repúdio em poesia, um erro em aprendizado. 

Sobretudo, é uma lição de sapiência, de moldar o factual em algo maior que o esperado.

E então, há beleza em "Ressignificar", pois, de fato, a vida é feita disso.

No entanto, tampouco podemos ignorar que tal esforço exige alma.

“Afinal, ‘Ressignificar’ é recriar o mundo com as cores que queremos carregar.”

Fim!

— Professor, realmente este verbo é de transmutar tudo!

Espero que você que leu até aqui, tenha gostado.

Que nosso querido

— Deus —

te abençoe ricamente, tu e tua casa.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba e Borrachita, são meus personagens em evolução!

Todos os Direitos Autorais Reservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 25/11/2024. — 13h23 — 0528 —.

Saiba mais…

13186877271?profile=RESIZE_710xMitigar: Entre a Diplomacia e o Coração.

— Tião poeta, boa tarde, eu amo esse verbo! Não porque ele seja, transitivo direto, mas por ele vem me:

“Pacificar, tranquilizar, desapoquentar, aliviar, atenuar, serenar, sossegar…”

— Eu confesso professor que “Mitigar” é gostoso de falar, de expressar e mais ainda, poetizar.

Mestre, João Carreira, poeta, “Mitigar”, esse verbo tão notabilíssimo, desfila pelas frases com a elegância de um artífice da paz. 

Sobretudo, é uma ação empoderada, que carrega consigo o poder de suavizar, atenuar, os impactos da dor ou das agruras da vida. 

— “Mitigar” Tião, eu diria que, não se limita ao literal:

É, também, poesia pulsante no coração dos que sabem, com parcimônia,

transformar tempestades em brisas.

Dito isto, “Mitigar” é indiscutível em sua lisura, tanto que inspira milhões de aplausos quando usado com sensibilidade. 

Quiçá o verbo pulquérrimo seja o verdadeiro mediador entre a emoção e a razão. 

— Sim, professor, na diplomacia do amor, “Mitigar” representa um abraço sereno, uma palavra que ressignifica feridas, uma ponte que liga perspectivas díspares.

Mas é claro que “Mitigar” não é hermafrodita:

É homogêneo na missão de aplacar, mas heterogêneo nas formas de se manifestar.

Entre o limbo do ostracismo e o ápice do perdão, ele caminha com parcimônia, verbalizando soluções onde a porfia parecia imponderável.

Decerto que, em sua essência, “Mitigar” é o bálsamo universal que não vitima, mas conforta. 

É tanto um gesto quanto um aforismo.

Mitigar é mais do que suavizar; é transformar o caos em serenidade, uma ação que vale por milhões de aplausos.”

Fim!

— Parabéns Tião poeta, foi uma delícia poetizar este verbo aristocrático. 

Um forte abraço para você que acabou de ler, que nosso querido

— Deus —

te abençoe ricamente tu e tua casa.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba e Borrachita, são meus personagens em evolução!

Todos os Direitos Autorais Reservados.

#JoaoCarreiraPota. — 25/11/2024. — 15h37 — 0527 —.

Saiba mais…

Conto — Amanhã, o Amor Não Tem Hora.

13182714499?profile=RESIZE_710xAmanhã, o Amor Não Tem Hora.

Amanheceu com o cheiro do café ainda adormecido, uma quimera que permeava o quarto como promessa de um dia sem precedentes.

A cortina entreaberta deixava entrar a luz suave, um 

— déjà-vu — 

recorrente de outras manhãs, mas hoje algo era indubitavelmente distinto.

Na desordem cuidadosamente negligenciada do quarto, o amor deles transcendeu estereótipos. 

Era como se o fiapo de tempo houvesse decidido escamotear a pressa, concedendo-lhes a hegemonia de um instante absoluto. 

Cada gesto concatenado, o carinho no rosto, o abraço brejeiro parecia desencadear um encadear auspicioso de afeto,

mitigando qualquer resquício da realidade lá fora.

Por enquanto, o café esfriava na mesa enquanto eles, embasbacados pela insofismável especificidade de seu momento, optavam por permanecer juntos. 

Haja visto que o mundo, com suas exigências e sua misoginia disfarçada de sapiência,

não era páreo para a utopia particular que construíram numa gostosa cama entre lençóis brancos e macios.

De quando em quando, falavam sobre sonhos: 

Ela, uma verdadeira mulher de emoções, descrevia viagens, risadas, e noites estreladas. 

Ele, com sua sapiência prática, dizia que o maior sonho já estava ali, entre eles. 

Portanto, não havia pressa:

O amor, indubitavelmente, não tinha hora.

Quando abriram a cortina, o dia já fenecera. No entanto, a noite trazia outro tipo de luz.

Afinal, o amor que transcende o tempo é aquele que se recusa a viver sob a tirania do relógio.”

Fim!

Um forte abraço a todos! Que Ele, o nosso paizinho nos abençoe ricamente.

 Todos os Direitos Autorais Reservados.  

#JoaoCarreiraPoeta. 23/11/2024. — 18h — 0525 —.

Saiba mais…

Conto — Kinkas Barba e o Abre-te Sésamo do Pesadelo.

13185788077?profile=RESIZE_710xKinkas Barba e o Abre-Te Sésamo do Pesadelo.

Kinkas Barba, esse artífice de confusões, jamais se conformou com a predominância de sonhos tão estranhos. 

Desta vez, transladou-se para uma versão peculiar de Alibaba e os Vinte e Quatro Ladrões

Sim, vinte e quatro! Pois, particularmente, sua idiossincrasia sempre ressignificava tudo.

Enquanto isso, na caverna inexpugnável de tesouros cintilantes, ele, jactancioso, recitava 

“Abre-te Sésamo!” 

Com uma teatralidade que beirava o ridículo. As portas se abriram, revelando riquezas que brilhavam como primaveris reminiscências de sua infância pueril. 

Entretanto, em sua ânsia de monetizar a aventura,

esqueceu-se da parcimônia necessária ao lidar com os ladrões.

Em tratativas pouco ortodoxas, Kinkas, de forma homogênea, irritou a todos. 

Sobretudo o líder, cuja preeminência era inquestionável.

Cercado por olhares inescrutáveis, teve uma epifania tardia: 

Sua boca deveria ter ficado calada.

Quando os ladrões brandiram espadas, ele começou a teorizar freneticamente sobre como escapar. 

No entanto, sua lógica falhou.

Com o pescoço prestes a sentir o fio da lâmina, o sonho, por conseguinte, tomou outro rumo. 

Uma cascata o cobriu dos pés à cabeça!

Molhado e lívido, Kinkas despertou, caindo da cama com um estrondo. 

Haja visto que ele tampouco aprendera a dormir tranquilo, o pesadelo.

Enfim, o acordou para mais um dia sem explicação.

Às vezes, a riqueza da imaginação é o maior dos tesouros e também o mais traiçoeiro.”

Fim!

Este miniconto, foi simples e rápido.

Espero que tenha gostado. Um forte abraço e que, nosso querido 

— Deus — 

te abençoe ricamente.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba e Borrachita, são meus personagens em evolução!

Todos os Direitos Autorais Reservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 24/11/2024. — 7h — 0526 —.

Saiba mais…

Conto — Nos Detalhes do Tempo.

13181975479?profile=RESIZE_710xNos Detalhes do Tempo.

Não era apenas uma casa, era um refúgio de memórias matizadas pelos tons de um amor mítico. 

Sobre a mesa, um velho rádio soltava uma cacofonia de sons entrecortados. 

A música era 

“Detalhes”

O hino do passado de um casal que não existia mais, mas que, de certo modo, nunca deixou de existir.

Ele, um homem de beleza narcisa, pragmático, recordava amiúde os dias em que sua voz ecoava pelo corredor, galhofando sobre a vida e criando acrônimos secretos para descrever o amor deles. 

Ela, por sua vez, era a alma matizada de cores vibrantes, o farfalhar das cortinas numa tarde preguiçosa. 

Ambos construíram algo portentoso: 

Um amor tão grande que agora parecia insólito na era da obsolescência emocional.

No entanto, as palavras ficaram,

mesmo que os corpos não mais se cruzassem. 

A dicotomia entre o que foi e o que é atualizava, amiudamente, aquele 

— déjà-vu —  

sentimental que eclipsava outros sentimentos.

— Não adianta tentar me esquecer — sussurrou ele ao vento, certo de que ela ouviria.
E, de fato, ela ouviu. 

Não como som, mas como presença: 

No farfalhar das folhas, na cacofonia dos dias modernos, na parcimônia de um instante silencioso.

A verossimilhança daquele amor? 

Absoluta. Haja visto que um grande amor é como um aforismo: 

Ele ressignifica tudo e se mantém, mesmo em meio às palavras esquecidas.

Finalizando! “Nos detalhes, mora o eterno; no eterno, vive o amor.”

Fim!

A música "Detalhes", está prontinha para você ouvir:

Espero que você tenha gostado, portanto, que 

— Deus —

 te abençoe ricamente.

Todos os Direitos Autorais Reservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 23/11/2024. — 17h — 0524 —.

Saiba mais…

Narrativa — A Arte de Amar Desprevenido.

13178848290?profile=RESIZE_710xA Arte de Amar Desprevenido.

"Essa poesia me pegou desprevenido, mas confesso que estou apaixonado!" 

Disse ele, com uma voz que parecia solfejar um silabário de emoções. 

A moça à sua frente, aristocrática em gestos, mas bruxuleante no olhar, sorriu canhestra.

Sob a égide da poesia, os dois estavam presos num enlevo inusitado. Ele, um artífice da palavra, parecia incognoscível em sua proficiência:

Ela, com sua indulgência explícita, deixava transparecer uma ambivalência curiosa. 

Havia, portanto, um campo de batalha interno: 

Entre a ortodoxa hesitação e a insurreição das emoções.

— Decerto que suas palavras me desarmam — murmurou ela, tentando esconder o rubor.
— Entretanto, suas respostas são uma invectiva à minha timidez,
respondeu ele, mordaz, mas encantado.

Naquele diálogo multifacetado,

a barbárie dos estereótipos cedeu espaço à voluptuosidade do momento. 

A poesia, magnânima, assumiu a hegemonia e transformou o vale onde estavam em um cenário de epopeia moderna.

Haja visto que o destino é imprevisível, quem poderia imaginar? 

O empírico e o enigmático juntos, reinventando a narrativa de um encontro casual.

“Amar é como a poesia: às vezes, um verso nos pega desprevenidos, mas, se lido com o coração, torna-se imprescindível.”

Fim!

Espero que você tenha gostado e esteja prevenido para o amor! Que

— Deus —

te abençoe ricamente, tu e tua casa.

Um forte abraço.

#JoaoCarreiraPoeta. — 22/11/2024. — 9h — 0523 —.

Direitos Autorais Reservados.

Saiba mais…

Crônica — O Véu do Enigmático.

13173856089?profile=RESIZE_710xO Véu do Enigmático. 

— Professor, o senhor conhece alguém misterioso?

— Sim, Tião, muitas pessoas! Esse vocábulo é o que vamos descrevê-lo agora:

É um adjetivo e seus amiguinhos são:

“Indecifrável, misterioso, místico, obscuro, intrigante, oculto, desconhecido, com certeza você vai encontrar muito mais!”

— E dentro da poesia mestre, “Enigmático” é o véu que encobre o inexplicável, o dogma sem unanimidade, o ululante silêncio que reverbera nos corredores da mente. 

É como um esgar lívido em um rosto rútilo, diametralmente oposto ao que se espera, desafiando estereótipos e a inamovível ortodoxia das explicações fáceis.

No entanto, decerto que o "Enigmático" não é abjeto:

Tampouco é lúgubre, mas sim inefável,

uma volúpia silenciosa que desafia a pusilanimidade dos que temem o desconhecido. 

É o artífice das dúvidas, o criador de coalizões entre a curiosidade e o mistério,

onde cada peça parece recrudescer a complexidade do todo.

Haja visto que o "Enigmático" é um vaticínio de possibilidades,

é irrefutável que ele nos conduz por caminhos cosmopolitanos, viscerais em intensidade. 

Uma coesão quase inexpugnável entre o conhecido e o desconhecido,

eclipsando qualquer tentativa reacionária de rotulá-lo.

Portanto, esse vocábulo é o homérico desafio da percepção humana,

algo que não se explica, apenas se sente. 

Sobretudo, ele nos lembra que a vida,

como um segredo, pulsa mais forte quando é observada por olhos que se recusam a ver o óbvio.

“Afinal, o "Enigmático" é o convite constante à dúvida. Porque na dúvida, encontramos o verdadeiro combustível para a evolução.”

Fim!

Espero que tenha gostado, mas antes de tudo, que nosso querido 

— Deus —

te abençoe ricamente.

Um forte abraço.

#JoaoCarreiraPoeta. — 21/11/2024. — 0522 —.

Direitos Autorais Reservados.

Saiba mais…

Crônica: Entre Viagem e Viajem, Qual a Diferença?

13169542858?profile=RESIZE_710xEntre Viagem e Viajem, Qual a Diferença?

— Tião, sempre fico perdido quando viajo, ou quando faço uma viagem. Entende?

— Decerto que sim, mestre! De fato, a diferença é sutil. Veja:

Viagem, é o substantivo que desenha horizontes. 

Já viajem, vem do verbo viajar e que as asas concede. 

Eis aqui o dilema linguístico, tão prosaico à primeira vista, mas de fecundidade poética inigualável.

Entre as letras e significados, há a ambiguidade do destino. 

Viagem é o ponto cego do tempo, onde a realidade se dobra em quimera. 

Por outro lado, viajem é a ação lépida que leva corpos e almas a novos mundos. 

Haja visto que um não vive sem o outro,

a questão é tão inimputável quanto a essência do próprio ser.

Sobretudo, na sagacidade da língua, encontra-se o enlevo do viajante. 

Com perspicácia, ele desvenda os estigmas do desconhecido, deixando para trás o casmurro da rotina. 

A luminescência das descobertas eclipsa a hegemonia do tédio, abrindo espaço para uma metanoia: 

Aquele instante em que tudo muda, e o nirvana parece tangível.

Para tanto, o artífice das palavras caminha com idiossincrasia por entre caminhos ilibados,

compondo histórias heterogêneas. 

Decerto que cada viagem simplesmente, carrega o 

— déjà-vu —  

da vida, uma repetição transformada pela sagacidade de quem vive o presente.

— Finalizando Tião, seja viagem ou viajem, ambas são convites. Uma à introspecção, outra ao movimento. E em ambas, encontramos o enlevo de sermos mais do que jamais sonhamos ser. 

Fim!

— Exatamente professor!

Espero que você que acabou de ler tenha entendido a diferença entre viagem e viajem.

E assim, que nosso querido

— Deus —

te abençoe ricamente. Um forte abraço a todos.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba e Borrachita, são meus personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 20/11/2024. — 17h — 0521 —.

Direitos Autorais Reservados.

>
Saiba mais…

Narrativa: Imagine — O Idílio de Dois Artistas.

13168042481?profile=RESIZE_710xImagine — O Idílio de Dois Artistas.

Um cantor e uma artista plástica, duas almas aristocráticas em sua idiossincrasia, uniram-se em um idílio que transcendeu estereótipos e tratativas tradicionais. 

Ele, um artífice das palavras e melodias, e ela, uma multifacetada artista visual. 

Juntos, escamotearam o estigma que os perseguiam e forjaram um amor explícito, bruxuleante, mas imprescindível.

A partir de então, cada gesto seu era uma tentativa de eclipsar a dualidade do mundo, de empurrar contra a patologia da guerra e a ganância. 

Suas interpretações, como o famoso Bed-In for Peace, transformaram o cotidiano em algo paradigmático. 

O fiapo de tempo que viveram juntos tornou-se eterno em sua cognição e percepção compartilhadas.

"Imagine"! 

Foi mais que uma canção:

Foi um manifesto empírico e transcendente.

O silabário da letra era tão conciso quanto potente,

caceteando qualquer tentativa de fenecer a utopia sonhada. 

Haja visto que, o mundo resistia a suas ideias, eles continuaram, monocraticamente,

como diletantes em prol da paz.

No entanto, o enleio do amor não os poupou das tragédias da vida.

Quando o artista feneceu em 1980, o

— déjà-vu —

da perda que a humanidade sentiu eclipsou por um instante a luz de sua mensagem.

Finalizando, Este famoso amor foi um lembrete de que a dualidade entre sonho e realidade pode ser dissolvida quando a cognição coletiva ressignifica o mundo por meio de gestos simples, mas transcendentes. 

Fim!

Espero que você tenha gostado dessa narrativa e curtido essa belíssima música.

Um forte abraço. Que nosso querido 

— Deus —

 te abençoe ricamente.

Direitos Autorais Reservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 20/11/2024. — 7h — 0520 —.

Saiba mais…

13167278284?profile=RESIZE_710xArvorejar de Almas a Consciência que Não Esmaece.

Sob a sombra do tempo, a história recrudesce, suas raízes profundas arvorejando memórias. 

Um feérico lamento solfeja pelos campos, enquanto o tambor da balalaica ancestral pulsa nos corações. 

O mundo, no entanto, permanece dividido: 

Entre os que enxergam a beleza incipiente da igualdade e os que insistem em deixar esmaecido o brilho da consciência negra.

Essa consciência é um ápice que se busca alcançar, não por outorga, mas por direito. 

É empírico que a luta nunca foi lúdica, tampouco fácil. Cada passo foi permeado de dor, mas também de resiliência. 

Portanto, é com um olhar conciso e uma alma ardente que se caminha,

mesmo quando o chão parece escorregadio de lágrimas.

Então veja, a vida de cada indivíduo deveria ser como uma música harmônica, onde as notas são iguais, ainda que os instrumentos sejam díspares. 

Contudo, a melodia, muitas vezes, torna-se desafinada por preconceitos.

Haja visto que a humanidade é um todo que necessita de cada parte,

é imprescindível ressignificar o olhar sobre essa luta. 

Sobretudo, celebrar o legado que, como um tronco antigo e forte, sustenta as folhas de nosso presente.

“A consciência negra é uma chama que ilumina não apenas um povo, mas a essência de uma humanidade que ainda busca entender o todo do tudo de sua história.

Que nosso querido 

— Deus — 

tenha misericórdia de teu povo…

 #JoaoCarreiraPoeta. — 20/11/2024. — 15h — 0519 —.

Saiba mais…

Narrativa — Entre Pontos e Paixões.

13163667287?profile=RESIZE_710xEntre Pontos e Paixões.

A conversa era como uma dança de palavras, ora firme, ora desajeitada, mas sempre encantadora. 

De um lado, a emoção explodia como um fogo de artifício exagerado:

Do outro, um sorriso esganiçado que transbordava paradoxos. 

Tudo parecia parte de um conluio secreto entre as almas, retro-alimentando um humor único e a paixão que pairava no ar.

O diálogo era lúdico, como se as palavras fossem brinquedos manipulados com uma maestria quase empírica. 

Cada frase era uma tentativa de captar o indizível, esmiuçando sentimentos como quem estuda a própria anatomia do amor.

À beira da janela, a brisa fazia as cortinas dançarem, mas o verdadeiro espetáculo estava na troca de olhares. 

Lá, nas entrelinhas de cada frase, o desejo de transformar vírgulas em exclamações, os pontos finais em reticências eternas.

— E se a vida fosse um texto? 

— Perguntou uma voz, carregada de encantamento.
Talvez ela fosse mesmo. 

Um texto cheio de vírgulas, interrogações, exclamações, reticências, aspas, pontos finais, pausas e parágrafos escritos a dois,

cada linha uma tentativa de alcançar o ápice.

E, como o autor que nunca cansa de revisitar sua obra-prima, cada olhar dizia: 

"Você é a história que quero contar para sempre."

“Afinal, entre as palavras e os silêncios, escrevemos o romance que realmente importa.”

Fim!

Simplesmente, que

— Deus —

te abençoe ricamente.

Um forte abraço.

Direitos Autorais Reservados.

#JoaoCarreiraPoeta. — 19 — 11h — 0518 —.

Saiba mais…

Conto — Um Canto Entre Versos e Balalaicas.

13159304267?profile=RESIZE_710xUm Canto Entre Versos e Balalaicas.

"Isso não é só poesia, é uma viagem ao mais profundo ser. Que leitura fantástica!" 

Murmurou Borrachita, reclinada sob a sombra de uma árvore feérica. 

O vento, que parecia solfejar uma balalaica invisível, acompanhava seus pensamentos que arvorejavam, ramificando-se em devaneios incipientes e líricos.

Ali, no ápice de seu enlevo, recrudesceu a certeza de que poesia era mais que palavras esmaecidas no papel:

Era uma outorga do coração ao universo. 

No entanto, seu companheiro, o poeta Lapisito, que sempre trazia um toque de humor às suas reflexões, comentou:
— Então veja, minha cara, até as balalaicas aqui parecem empíricas!

Quem sabe se este momento não é um experimento do destino?

Borrachita sorriu. 

— De fato, Lapisito, mas tampouco, seria tão conciso. 

A poesia não precisa de explicação:

Ela vive no lúdico, como crianças brincando com o todo do nada.

Sobretudo, enquanto debatiam, a luz dourada do sol filtrava-se pelas folhas, tornando o cenário ainda mais mágico. 

Decerto que, em seus diálogos,

um romance, o amor um pelo outro permeava cada frase,

como um prelúdio que ninguém ousava verbalizar.

Haja visto que momentos como este são raros, Borrachita sussurrou:
— Lapisito, a poesia só é fantástica porque você está nela.

“Assim, a verdadeira viagem poética começa quando a companhia é tão inspiradora quanto os versos.”

Fim!

 Espero que você tenha curtido o amor desse casal de poetas! 

E que nosso querido 

— Deus —

te abençoe ricamente, tu e tua casa.

Um forte abraço.

P.S. Juão Karapuça, Márcia Karapuça, Tião, Ricardão, Lapisito, Kinkas Barba e Borrachita, são meus personagens em evolução!

#JoaoCarreiraPoeta. — 18/11/2024. — 22h — 0517 —.

Saiba mais…

13156563292?profile=RESIZE_710xO Príncipe dos Pesadelos e o Beijo Inalcançável

Kinkas Barba, arfando em desespero, teve mais um pesadelo. Mais um de seus oníricos tormentos. 

Desta vez, era um príncipe lídimo transformado em sapo por uma força estranha, uma barbárie mágica que desnuda até os mais excêntricos contos e encantos. 

A única salvação? 

Um beijo de uma princesa que, lamentavelmente, havia fenecido.

Vagueando pelo quarto, o mote de sua nova realidade parecia permear cada canto. 

Ele enveredou para o espelho, buscando evidências de sua forma humana, mas o reflexo mostrava algo além do óbvio: 

Um gigantesco sapo com olhos enormes, tristes, um semblante cansado e esverdeado.

Kinkas, o neófito em questões mágicas, tentou encaixilhar seu medo com aforismos coloquiais: 

"Onde há agruras, há soluções!"

 No entanto, até isso parecia exequível apenas em histórias alvissareiras. 

"A razão pela qual este pesadelo me persegue...",

 murmurou, como se dialogasse com confrades invisíveis.

De repente, uma ideia exótica surgiu: 

Ressignificar o protagonismo. 

"Se a princesa não pode vir a mim, que eu vá a ela no além!"

Decidiu então viver cada dia como se buscasse o beijo impossível,

provando que até no desespero há poesia.

Mas, de repente, Kinkas acorda babando uma baba elástica bovina, e sai pulando de alegria. 

Era o termino de mais um pesadelo!

 “Às vezes, o verdadeiro despertar está em aceitar o que parece inexequível.”

Fim!

Um forte abraço, que 

— Deus — 

te abençoe ricamente.

#JoaoCarreiraPoeta. — 17/11/2024. — 14h — 0516 —.

Saiba mais…
CPP