Posts de Márcia Aparecida Mancebo (1406)

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Envelope pardo todo perfumado
Não sai da lembrança a carta de amor
Chegou em minhas mãos com cravo e selado
Meu nome escrito com infindo primor!

Pra minha surpresa era um pedido belo
E com sutileza viria um noivado
O adorno era rosa, não era amarelo
Mas era bonito e todo bordado.

Uma carta romântica à moda antiga
Senti no momento coração na boca
Com lindo começo chamando de amiga
Foi tanta emoção, fiquei quase louca.

Jamais esperei que meu melhor amigo
Num gesto cortês fazia - me proposta:
- Desejo ardente casar me contigo
-Aqui no jardim espero a resposta!

Márcia Aparecida Mancebo
10/07/23

 

Grupo Imagem Poesia

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Primavera

Primavera

As flores na primavera
Abrem todos os botões
Meu coração desespera
Pulsa forte de emoção
Que o meu ser se regenera
E ajoelho em oração.

Passa o inverno, longa espera
Leva a alma a nostalgia.
Mas ao ver a primavera
O sorriso é de alegria
O pensamento acelera
Ao lembrar os belos dias!

Ó! Meu Deus que bem fizera
Enflorar a natureza
Trazer a mente quimera
Pra escrever toda beleza
O versar não reverbera
A poesia tem grandeza!

Primavera é o que me inspira
Chega linda com magia
Que minha alma até suspira
Com sua bela fantasia,
todo aroma que respira
Traz - me verso à luz do dia!

Márcia Aparecida Mancebo

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Estática

Estática

As horas passam em silêncio profundo
Enquanto a memória traz a saudade
Um filme da vida vejo em meu mundo
Parece um sonho, mas é a realidade!

O céu escurece e tarde vai se embora
Eu aqui estática olho a noite adentrar
Nenhum ruído pelo ar nesta hora
O céu escuro, não há estrela, nem luar…

Somente a saudade povoa meu espaço
As lágrimas caem furtivas… quentes…
Nada mais será igual e os meus passos
serão lentos por rumos diferentes.

A dor é tamanha, mas tenho que ir
Mesmo tristonha terei que suportar,
pois, doravante trilhar e seguir
Até que chegue o dia e recomeçar!

Márcia Aparecida Mancebo

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Ilusão

Ilusão

Nas coisas que penso nas horas vazias
Que a sinto nos dias um pouco de mim,
É nesse momento que afago meus dias.
Que o sol vai embora mesclando o jardim!

E essa ilusão em voar ao infinito
A sua sequência mudando o sol
Que ilumina o monte de um jeito bonito
Tingindo o horizonte por todo arrebol!

Depois vem a noite e a ilusão não se vai.
Fica martelando a impoluta mente
Desde o instante que o sol longe cai
Outra vez a abraço perdidamente!

Ao abraçar a ilusão tenho um abrigo
Aonde me escondo para descansar.
Pois, por donde vou e por onde sigo
A levo comigo pra me acalentar.

E quando a ilusão descansa serena
E os meus sonhos seguem sozinhos a trilha
As minhas tardes não morrem amenas
Eu sinto - me só perdida em uma ilha!

Márcia Aparecida Mancebo

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O bosque e as fadas

O bosque e as fadas

Aquele lugar do bosque encantado
Que quando criança andava a procura
Dizia à lenda que existia um prado
De tanta beleza levava a loucura.

Mas era loucura com boa intenção
E quem lá chegava encontrava carinho
De fadas belas com bom coração;
Tinham bondade, ofereciam um ninho.

Eu menina sob chuvisco seguia
A procurar a história contada•
À imaginação me levava e eu ia
Para a fantasia era transportada.

Um dia cansada de tanto andar
Percebi que fazia, inverso, o caminho
Pela primeira vez vim me decepcionar
Andei, andei e continuei sozinho.

O bosque e as fadas eram ilusão
Existiam apenas no conto que ouvia
Então compreendi essa fascinação
Esses sonhos utópicos tem magia.

Essa magia levou –me a entender
Que a vida é um bosque cheios de sonhos
E que eu procuro de sonhos viver
Para manter os meu olhos risonhos.

Márcia Aparecida Mancebo
22/08/23

 

DESAFIO POETICO ( BOSQUE, CARINHO, CHUVISCO , INVERSO )

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Resplandecer

Resplandecer 

Basta notar os meus olhos brilhantes
E olhar bem, no fundo, com atenção
Que sentirás que trago no semblante
a felicidade no meu coração.

Tenho a benevolência de tê-la.
Pois, faço do viver um céu estrelado
E consigo pôr brilho em cada estrela
Para sentir - me bem acompanhado.

Sou feliz e não consigo esconder
Demonstro em cada palavra, em cada gesto
Aonde vou a sinto resplandecer.
Amo viver e não faço protesto.

Assim é a minha vida, ponho cores
Afasto maldade e julgamentos
É natural que também sinto dores,
mas sei que passa, o importante é o sentimento:
Cultivar os dias qual jardim com flores!

Márcia Aparecida Mancebo

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Delírio

Delírio.

Oh! Vestal com a face de menina
Fazendo corações pulsarem forte
O seu belo olhar de longe domina
Com tanto fervor que esquecem a morte.

Exótica com os soltos cabelos,
lábios pintados - vermelho carmim
Vê - la assim linda, não é pesadelo
Exalas no ar aroma de jasmim!

Qual pluma seu andar no ar flutua
Chamando a atenção de todos na rua
Pela sua beleza que seduz…

Qual chama viva ascende corações
Com o tempo apagado e sem brilho
Animam - se a buscar - te em delírio!

Márcia Aparecida Mancebo

 

 

 

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Prenúncio de paz

12199046854?profile=RESIZE_584x Foto de uma praça perto do bairro que moro 

 

Prenúncio de paz

 

É inverno ainda, mas a primavera:

Lentamente adentra com infinda alegria

Trazendo a esperança que a nova era

Irá colorir as manhãs inda frias.

 

Flores amarelas aos olhos são lindas!

No canteiro essa árvore iguala — se a tela

Parece que a árvore a praça brinda

Dando a sensação que a estação será bela!

 

É prenúncio de paz nos corações

Ao resplandecer essa imagem na tarde

Não há quem não a veja e não sinta emoção.

Sinal que Deus abençoa a cidade!

 

Prende a atenção essa maravilha.

Poucas nuvens cobrem o céu azulado

Ao longe o sol retinta e ilumina

Os passos lentos desse meu traçado!

 

Márcia Aparecida Mancebo

14/08/23

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Último momento

Último momento.

Dessa ausência meliflua me angustio
Cada hora que passa e cada instante
Corre em pensamento como um fio
Meu fim como gota de água tremulante.

É lugubre suspensa e sem brilho
A partida é canção indesejada, mas real
Toma-me o tédio como estribilho E eu irei desta vida, sou pobre mortal.

Em um jazigo coberto de flores no despedida
Haverá alguém a demonstrar saudade
E é sem lagrima que deixarei a vida
Meu corpo descansará sem idoneidade.

Haverão de entender, ninguém nasceu para ser eterno
Como uma estrela a luzir no firmamento
Com a face pulcra deixarei o colo materno
Ao som de trombetas será meu último momento,

(Márcia Aparecida Mancebo )
27/11/2017

Palavras do desafio poético dadas por Marcos em 2017.
meliflua, pulcra, lugubre, jazigo

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Em porções...

Em porções...

Creio piamente que desperte um dia
Nas mentes a afabilidade e somente
A paz e afeição tragam alegrias
E reine harmonia entre toda gente!

E haja paz espalhada por todo canto
Nos corações duros adentre essa paz
E essas pessoas no bem, encontre encanto
Com encanto pratiquem o que satisfaz!

E todo aquele que é refém da maldade
Entenda que o mal atrai coisas más
Aprendam que a vida precisa de bondade
E a remissão venha a todos abrandar.

Acredito e tenho fé que todo o mal
Que na face da terra existe se canse
E que cada ser ache isso normal
E o amor em porções o bem alcance!

Márcia Aparecida Mancebo

30/06/23

T e m a:

"Que um dia, toda alma humana se canse do mal"

(Trecho do poema Outras gentes - Nélson de Medeiros)

 

( Atividade do grupo Tema Poesia)

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Rio da alma

Rio da alma

Dos olhos uma lágrima desce salgada
Chega a boca sinto o seu sabor…
É a mesma lágrima da madrugada
Do rio da alma sem mais esplendor.

Era airosa essa lágrima cristalina
Não descia frequente qual o pranto.
Não sei se porque eu era menina
E não chorava por nenhum desencanto.

Não havia motivo para chorar
A vida era florida cheia de amor
O amor regia os dias com o amar
Eu acreditava não existir a dor.

Mas o tempo incumbiu de ensinar
Que o rio da alma quando há enchente
E quando a alma não aguenta suportar
O rio deságua dos olhos da gente!

Márcia Aparecida Mancebo

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Mola motriz

Mola motriz

Sem ter chance alguma pra recomeçar
É o que pensei ao morrer aquele dia
E pela janela a estrela não luzia.
No momento que a noite estava a adentrar
Mas senti que deveria lutar.

Recomeçar era tudo que eu almejava
Era um anseio que embalava a vida
Eu precisava sentir-me ávida
A mim, muito… muito significava
Era a mola motriz que eu desejava.

A avidez traria o recomeçar
Que fervilhou a mente por tantos anos
E eu não conhecia o que era desengano
Sentia-me feliz sem me atormentar
Não tinha motivo para reclamar.

Mas, naquele dia entendi a esperança
Parecia que a noite me dizia
Olhar para a imensidão com alegria
E recomeçar era apagar lembranças
Senti pouco a pouco renascer à infância.

Márcia Aparecida Mancebo

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Trem da vida

Trem da vida

Entrei nesse trem da vida
Desde que me conheci
Acostumei com paisagens
Que só vejo por aqui!

Nesse trem sigo meus dias
E viajando eu cresci
Conhecia a alegria
Com pessoas daqui.

Com o tempo fui sentindo
O amor por coisas singelas
Vi rios, matas e flores
Tudo isso pela janela.

Essa viagem é longa
Não sei quando irá findar.
Mas tudo que nele aprendi
Irei sempre recordar.

São tantas pontes e serras
Que esse trem segue a mostrar
Árvores e aves na terra
Gostei muito apreciar.

Vi passagens tão escuras
Que de medo até tremi
Eram túneis entre os montes
Com perfume de alecrim…

Ao atravessar o mar
Encantei com a beleza
Aprendi até rezar
Diante dessa grandeza.

Quanto tempo ficarei
Viajando sem chegar
Com paciência esperarei
A velhice me pegar.

Esse trem é minha vida
O castelo dos meus sonhos
Nele está toda a história
Destes meus olhos risonhos.

Márcia Aparecida Mancebo

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Se vacilar

Se vacilar

Poderei ganhar uma imensa ferida
Que levarei com muita dor pelos dias
Será um enorme peso na minha vida
E escurecerá toda minha alegria.

Com a alegria sem luz é tristeza,
Serei qual um barco sem ter porto
Sem ver que no mar existe beleza
Serei um marinheiro sozinho e morto.

Marinho sozinho desnorteado
Com as feridas abertas, expostas
Sequer as lembranças boas do passado
Irá me salvar... Não trará respostas.

E o tempo não trará de volta o passado
Sequer se importará se irei chorar
Será um tombo lento... demorado,
Sem ter chance alguma pra recomeçar!

Márcia Aparecida Mancebo

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Com olhos abertos

Com olhos abertos

Para que eu não me perca ao trilhar
Para que siga na vida com atenção.
Pois, há tanta enganação ao caminhar;
Na vida existem várias direções.

Se não for esperta neste palmilhar
Estarei caindo num poço profundo
E poderei lágrimas derramar
Por ser inconsequente neste meu mundo.

Neste mundo que me foi outorgado
Sem estar a mostra setas pela trilha
Onde meu coração possa ser fisgado
E sem querer cair em uma armadilha.

Preciso seguir olhando para os lados
Com olhos abertos para ser querida
Se acaso eu andar sem muito cuidado
Poderei ganhar uma imensa ferida.

Márcia Aparecida Mancebo

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Lágrimas de alegria

Lágrimas de alegria

Levando - me por caminho que seduz
Trazendo aos meus dias e esperança
Sinto que vem do céu uma enorme luz.
… São as estrelas da minha lembrança!

É tanta claridade no pensamento
Que vejo o tempo bonito e florido
E ao recordar os meus bons momentos
Vejo o entardecer todo colorido.

E quanta beleza traz esse traçado
Quantas histórias tenho para contar,
E quão feliz foi o meu ido passado
De felicidade lágrimas vem rolar!

Lágrimas de alegria são bem aceitas
Iluminam a face e o meu olhar…
Mostram com setas as curvas refeitas
Para que eu não me perca ao trilhar.

Márcia Aparecida Mancebo
08/08/23

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Poesia

Poesia

"Deixando um rastro de amor em sua trilha”
É o que faz a poesia em minha lida
Mostrando que na vida há maravilha
Há algo intrínseco que me deixa ávida.

E ao escrever os versos a alma vagueia
Vai a lugares onde há melodias,
Pois a poesia também devaneia
Precisa de canção que o ar irradia.

Há cada rastro deixado com amor
Somente o poeta entende o sentimento
Que chega tão forte com tanto fervor
Fazendo - o esquecer dores e sofrimentos.

Poesia, és meu acalanto em todos os momentos.
Reveste - me de fé e de imensa luz
Fazendo meu universo sem lamentos
Levando - me por caminho que seduz.

Márcia Aparecida Mancebo
08/08/23

Atividade do grupo poema que não tem

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Vivência

Vivência

Vejo -me menina com douradas tranças
Na foto da infância que tenho guardada
E quando a revejo me vem à lembrança
Aquela criança que foi tão amada.

Crescei e seguiu uma estrada sem fim
Por onde passei meu legado deixei
Vivi com humildade repetindo assim:
- Agradeço o que na vida aprendi.

Nem mais, nem menos, a medida certa
Com isso uma lição levarei nos dias
Com sabedoria aprendi ser esperta
E sigo acolhendo todos com empatia!

Márcia Aparecida Mancebo

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ontem

Ontem

Somente em lembrar acordo às madrugadas.
Das noites de verão jamais esquecidas
Que o tempo bordou com fitas rendadas
Hoje é passado, bocados da vida!

Infância, mocidade ficaram na mente
Encostadas nas paredes do pensamento,
Encravadas soltaram as sementes
E essas sementes somaram ao sentimento.

Eu posso afirmar com toda certeza
Que ainda sinto o perfume dessa idade
E vejo o passar dos anos com beleza
É tão saudável lembrar com saudade!

Como se fosse ontem rever esses dias
Parece que o tempo parou na lembrança
E ainda alimento essa fantasia
Vejo - me menina com douradas tranças!

Márcia Aparecida Mancebo

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CPP