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UMA DEDICATÓRIA DE NATAL

 

Natal!!!
Este dia tão especial, mais não o ideal,
O Natal perfeito seria uma mesa monumental,
Ao redor do mundo, sem fronteiras,
Todos, uma só religião, um só idioma,
Se confraternizando num só abraço,
Ao brilho da lua e das estrelas,
E sob a benção de JESUS, nosso provedor,
Um NATAL, sem fome, sem sede e sem dor.
 
Aos meus pais:
As minhas maravilhosas lembranças e saudades.
A minha família:
O meu eterno Amor incondicional.
Aos meus irmãos:
A eterna gratidão pela mesma comunhão,
Aos meus parentes:
Um Natal de farturas e felicidades.
Aos meus amigos:
Um brinde especial de Natal.
Aos Poetas:
As belas colheitas de suas divinas inspirações.
Aos excluídos:
Uma semente de esperanças plantada em cada coração.

Ao mundo:

Um natal com o excluídos numa só oração.
 
UM FELIZ NATAL A TODOS SEM EXCEÇÕES!!!
 
Ricardo Sales.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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UTOPIA DO NATAL

Chegou o Natal...
Época de alegrias e comemorações,
Festividades que se estenderiam a todos,
Mais existem os ausentes dessas mesas fartas.
 
A Estrela que simboliza o Natal,
Que orientou os Reis Magos,
Que viu Jesus nascer,
Numa humilde manjedoura de palha,
Hoje está sem brilho, pálida,
Acanhada e envergonhada,
Em seu silêncio cósmico.
 
Ela visualizou um mundo sem dor,
Sem guerras, moléstias, fomes e rancores,
Mais cega em sua utopia, se enganou,
E seu sonho de uma humanidade sadia,
Como simples pessoas humanitárias,
Desprovida de sentimentos profanos,
Seres humanos com índoles de fé cristã,
Navegando em calmaria de esperanças, naufragou.
 
Hoje as pessoas estão sempre apressadas,
Evitam cumprimentos em vias públicas,
Atravessam ruas para economizarem suas moedinhas,
Porque o maltrapilho pedinte,
Está lá de mãos abertas a esmolar,
Ou para não sentirem odores que deles exalam,
E assim sobram para seus presentes,
Champanhes e perus de natal.
 
Seus egoísmos afoitos afloram,
O dinheiro os idolatra e satisfaz a si próprio,
Suas gargalhadas cômicas alardeiam          
Seu indomável poder econômico,
Sobressai o caráter elitismo e egoísta,
E a sua mórbida ousadia de ser feliz.
 
Enquanto pontes e viaduto abrigam excluídos,
Com olhares perdidos e fomes adormecidas,
Onde o cobertor é o manto da escuridão,
E o frio a maltratar seu ego maltrapilho,
Em lágrimas solitárias se maldiz da solidão,
Num mundo desumano tão sem razão,
Excluídos que são sem noções,
Onde os restos humanos são invisíveis,
Onde ninguém podem vê-los ou encontrá-los.
 
São os esquecidos dos olhos da humanidade,
São eles que sonham a utopia do Natal.
Quem sabe um dia a Estrela de Jesus volte a brilhar...
 
Ricardo Sales.

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UM SÓ CORAÇÃO

Eu tenho seu coração,
E o tenho pulsando
Dentro do meu coração,
Te sinto e assim me sinto,
É a magia delirante que nos move,
Assim não ficamos nunca a sós,
Batendo a um só compasso,
Andamos no mesmo passo,
Somos um só caminho,
Somos uma só pessoa,
Temos o mesmo andor,
O mesmo frio e calor,
O mesmo terno sabor,
As vezes somos dor,
O sol que nos irradia,
Também prover alegrias,
Somos a fonte da água benta,
Somos feitos da mesma fatia,
Somos a sagrada montanha,
Que acaricia o sol nos dias ensolarados,
E esconde a romântica lua,
Nas noites raiadas de temporais,
Somos o bem-te-vi,
Do mesmo canto do colibri,
Somos a fome e a fartura da terra,
Que a chuva abranda e aduba,
Onde florescem mangas,
De rosas de um mesmo jardim,
Somos o mar em constante redemoinho,
Onde o clarão do teu reflexo,
Avisa a lua para nos enamorar,
Somos o milagre da benção,
Da mesma sagrada oração,
Somos uníssono coro,
De uma mesma bela canção,
Somos o oásis em teimosia,
Que um Saara nunca secou,
Somos sonhos de um sono,
Que nunca se sonhou,
Somos o milagre da vida,
Que feito magia um dia brotou,
Somos o cordão umbilical,
Somos o açúcar o sal,
Somos o embrião angelical,
Somos a síntese que Deus proliferou,
Somos o festival da doce emoção,
Porque tenho teu amado coração,
Batendo dentro do meu coração.
 
Ricardo Sales.

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QUEM É VOCÊ?

Quem é você? Que vive de várias formas, Tem várias faces, São variáveis disfarces, Um dia vem, se acomoda, Noutro, vai embora, Some em nuvens onde o vento, As leva sem qualquer destino, Sem ao menos um bilhete, As vezes deixa um ramalhete,
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ETERNO AMOR

Serei em tua vida, o começo, meio e fim, Tua indômita fome e tua insaciável sede, Teus devaneios vadios em desmazelo, Teu íntimo sagrado sossego. Quero ser teu doce amanhã, Aconchegar-me timidamente em você, Provar intensamente teu gosto, A
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PORTA RETRATOS

A vida deslumbra sempre uma vida,
Recheada de vida em vida,
Apenas vivemos e não temos o tempo,
Que nos diga quanto tempo temos,
Apenas acompanhamos o sol nascer,
A lua resplandecer num céu estrelado,
E amanhã apenas um porta retrato.
 
Saudades, repousadas em mesinha,
Empoeirada, esquecida entre tantos
Portas retratos em preto e branco,
Lembranças frágeis em datas enumeradas,
Quantas aguçadas por histórias remotas,
Poucas ou quase nada lembradas,
São memórias de porta retratos.
 
Longe são teus feitos e atos,
Heróis que foram em vida sem retorno,
Ou vilões gravados sem retratos,
Quantos caminhos percorridos,
Quantos foram os atalhos,
Quantos não foram aproveitados,
Hoje adornados em porta retratos.
 
Se foram histórias no tempo,
Imaculados em memórias sem memórias,
Em fios de navalhas cegas as súplicas,
A cortarem sonhos ainda por viverem,
São as feridas ainda por cicatrizarem,
Mais são lembranças imaculadas,
São porta-retratos em coloridos vitrais.
 
Louvamos se não somos nós os esquecidos,
Longe estaremos, num sopro de vela
A perpetuar nossa breve história,
Suamos vida, somos seres mortais,
Suavizamos nosso egoísmo, nosso pudor,
Mais deixamos sempre uma semente de amor,
Uma estante, um porta retrato e uma dor.

Ricardo Sales.

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MINHA SETENÇA

Por ondas bravias e tempestades tempestuosas,
Sombrias e ocultas qual noites sem luas,
Breu, no escuro desnudo teus anseios,
Inebriados são teus atos que nos altos
Ludibriosos sonhos que nunca serão realidades,
Lâminas afiadas e cortantes,
Sangram sangue impiedosamente,
Cortam carnes desnudas sem pudor,
Inquietantes são as cicatrizes
Que deixam marcas no tempo,
Não deixam saudades sem dores,
E os amargores da minha sentença,
São larvas ousadas que ferem,
Que grudam na pele desnuda,
E inundam tua decência,
A inercia de teu corpo,
Feito estátua que perene no tempo,
E sem espaço agoniza ao relento,
E o tempo parou,
Eu nascendo outra vez,
Nunca mais minha sentença,
Nunca mais minha demência,
Os sonhos delírios em vida,
Que minha vida sufocou,
E nunca mais o meu destino,
Será entregue ao desatino,
Vou cantar ao luar,
E dançar com as estrelas,
E minha vida assim iluminar,
O meu eterno caminhar.
 
Ricardo Sales.

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NINHO DE SONHOS

O luar entra sorrateiramente e sóbrio,
Pela janela entreaberta e convidativa,
Ela parece estar a tua espera,
Tímida e de um prateado sutil,
Entra para iluminar meus pensamentos,
Infinitos e belos momentos,
Me abraço com ímpeto ao travesseiro,
E ainda sinto teu cheiro avassalador,
O lençol de seda macio como teus lábios,
Atiçam minha imaginação,
E eu nesse ninho de sonhos,
É só o que me resta dos teus restos,
Pois meus soluços são em vãos,
Você está ausente,
Não te sinto e não me sente,
Não tenho mais teu consolo,
Às vezes me sinto um insolente tolo,
Sou órfão dos teus abraços enlouquecidos,
Do teu corpo morno em meu corpo,
Ainda ouço teus gemidos, adormecidos,
Ainda sinto tuas unhas em minhas entranhas,
E teus urros gritantes de prazer,
Depois me faziam docemente adormecer,
Num sono em cansaços indolentes,
Outrora um ninho de intenso clamor,
Hoje apenas um ninho sem teu amor.
 
Ricardo Sales.

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UM BREVE COMENTÁRIO

Quero expressar meu contentamento
E minha grata surpresa,
Pela nova roupagem da CPP,
Ficou realmente lindo!!!
O Natal expressa todas essas nossas emoções,
Que dilata nossos corações,
Por sentimentos que fluem
E se espalham em forma de flores,
E torna o Sagrado Natal, 
Um imenso e colossal jardim, 
De intensas cores de cordialidades,
E múltiplas mudas de felicidades.


Um feliz Natal a CPP e a todos os Poetas e Poetisas membras desta Casa.

Ricardo Sales.

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POESIA INOCENTE (Remix)

Assim como há relâmpagos,
E trovões no céu,
Assim como vejo tua imagem,
Formadas pelas nuvens de sisal,
Assim também vejo,
Teus lindos lábios,
Sorrindo em cada rosto de metal,
Assim como o luar,
Inspira-me tua lembrança imortal,
Assim também existe,
O meu obcecado amor,
Que diante de toda tua beleza,
Realça como simples grãos,
De intensa paixão,
Dentro do meu humilde,
E apaixonado coração.
 

Ricardo Sales.

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NU

Estou nu,
Tenho roupas mais estou nu,
Completamente nu,
Coberto e estou nu,
Olho-me no espelho,
Estou nu.
Não me vejo anjo,
Nem demônio,
Apenas nu,
Completamente despido,
De tudo que um dia,
A minha ingênua consciência,
Aflorou dúvidas,
E deflorou todo meu íntimo,
Atormentado por visões,
Que me deixaram cego,
E meu ego,
Nu de mim mesmo.
 
Ricardo Sales.

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O SOL, DAS MINHAS MANHÃS

Tento acordar pela manhã,
Atento ao que vou fazer,
Aí, vem aquela manha,
O corpo preguiça em não levantar,
As pálpebras não deixam
Os olhos sentirem a claridade do dia,
Insisto e levanto de supetão,
Caminho lentamente mal humorado,
Talvez pelo dia de ontem,
Talvez pelo já cansado corpo,
Vou em direção a porta da sala,
Raios de sol iluminam minha mente,
Um leve sorriso desfigura meu rosto,
Que lindo dia!!!
Que sol maravilhoso!!!
Ouço o gorjear de passarinhos,
Isso acalma minha alma,
Me deixa alegre e orgulhoso,
Sinto-me mais altivo,
Menos cansado e atrevido,
Deixo-me mansamente assim me banhar
Pelos abençoados raios,
Sinto-me feliz,
Que alegria,
Não importa o que não fiz,
Ou o que fiz,
De propósito ou não,
Pra que queremos tanto?
Se nossos ombros não podem carregá-los,
Só peço que sempre exista um amanhã,
Um amanhã de Sol abençoado,
Cristalino, aquecedor,
Um Sol me iluminando,
O Sol, das minhas manhãs.

Ricardo Sales.

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SANGRIA (DE UM POVO)

Deixem o povo...
Deixe que ele decida seu destino,
O desatino é imposto,
Que sofra sempre o povo!
Deixem que ele faça suas escolhas,
Ele povoa a terra,
Caminha sobre ela,
Foi abençoada e entregue por Deus.
Insanidades são postas,
E as apostas são meras encenações,
São sangrias e não dádivas,
Deixe que o assombro,
Desmorone incrédulo,
E ceda as convicções,
Deixem simplesmente acontecer.
O medo assombra,
Não deixa esmaecer,
São sangrias,
E sangram nas emoções,
De um povo sofrido,
Marginalizado.
Esperanças ainda são esperanças,
Tem que fluir,
Tem que deixar ir,
Adiante continuar,
Caminhar sempre,                
Visualizar um amanhã melhor,
Mais são diluídas,
Marcadas em sangrias,
Como mãos de Cristo,
Só isto que resta,
Restos e sobras,
A humanidade cobra,
E chora desesperada,
São sangrias de filhos,
Que o sol aquece,
Sem distinções de cores,
E nem amores,
Dê abrigos,
Não deixe a mercê da vida,
Seja você é um deles,
Quem sabe o amanhã,
Saberá te recompensar,
Pra depois a sangria,
Jamais te maltratar,
Não deixar criar raízes,
E sim plantar mudas de amor,
Arrancar a dor,
Que tanto maltrata,
Assim os botões crescerão
Livres e viçosos em seus corações.
                                                    
Ricardo Sales.

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AMAR (Remix)

Amar o solo, o seu trabalho, Amar a terra, o orvalho, Amar a vida, a liberdade, Amar a tudo, sem vaidade. Amar o velho e o novo, Amar a vida de todo um povo, Amar o ancião e o moço, Amar a moça, com gozo.
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NAVEGANTE

Quero navegar mansamente em teu corpo, Atracar constantemente em cada contorno, Perder-me nesse imenso mar de amor, E nos sussurros do infinito prazer, Guiar-me até ao santuário do teu porto.
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A SENSIBILIDADE DOS OLHOS

A sensibilidade dos olhos que captam emoções,
E o cérebro que processa e demanda aos corações,
Que toca fundo a alma e ela desperta,
Afoita em desejos que afloram o despertar das flores,
E a dispersar sentimentos que geram o amor,
Tornando o mundo muito menos hostil,
E um ser humano mais humano e gentil.
 
Ricardo Nunes.

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CPP