Vida!

A vida é um nada em tudo
Tudo nas frações do tempo
É um tempo que escorre
Escorre para um espaço
O espaço que cheio de incertezas
Incertezas que causa euforias
Euforias que trazem medos
Medos que não te deixam viver
Viver é um espantoso desafio
Desafio que é vencido
Vencido simplesmente vivendo!

Sandro Pereira
03/04/21

Pelas as palavras da poesia
Parabenizo os pais poetas
Prostro-me ao pai perfeito
Para pedir proteção !

Sandro Pereira

Pai, eu te agradeço pelo teu amor e dedicação
No inicio da vida me deste toda proteção
Sempre paciente e disposto a me ensinar
No caminho da vida me colocasse andar

Pai, lembro-me dos brinquedos que tu fabricavas
Deixava-me orgulhoso por tudo que inventavas
Para mim era ao melhores carrinhos de madeira
Com os quais eu brincava correndo pela ladeira

Hoje crescido estou, grato sou pela sua vida
Pelos teus conselhos e ensinamentos para lida
Dando-me força, coragem e segurança

O tempo passou! Tudo registrado na lembrança
Muito obrigado meu pai, papai e painho
Pelo teu que me fizeste com carinho

Sandro Pereira

QUERIDO PAI

Eu olho e vejo os teus Cabelos prateados
Nas passadas lentas o enfado é percebido
De teus braços fracos, abraços ofertados
No teu rosto as expressões do tempo vivido

Há em teus lábios doces sorrisos encantados
Em teu olhar um enorme amor oferecido
Teus sentimentos jamais serão apagados
A tua voz é uma canção ao meu ouvido

Seus puros ensinamentos serão guardados
Na tua cartilha da vida, todo conceito exibido
Tuas instruções e exemplos serão lembrados

Teu nome será saudade, em tudo revivido
Os genes permaneceram sempre enleados
Pai! Pela tua vida, sou a Deus agradecido

Sandro Pereira

A dor do preconceito

Quem a sente em silencio chora
Uma angustia avassala seu peito
Na tristeza sua frustração ancora
Traz no rosto um sorriso desfeito

Réu de sentimento que lhe devora
Seus olhares vozeiam por respeito
O sonho da esperança se evapora
Seu coração o atormenta insatisfeito

Seus algozes usam aguilhão e espora
O entristecendo em sombrio desrespeito
Deixando cicatrizes que na pele aflora

Nos lábios um sorriso não tem direito
Devido ao dissabor que na vida apavora
Sentindo ânsia da dor do preconceito

Sandro Pereira

Solitário

No vaguear dos pensamentos
Ao silêncio noturno, suje a solidão
Escondido no íntimo, os sentimentos
Sozinho sente sagrar o coração

Com lágrimas, escore os lamentos
A alma abatida dentro da escuridão
O seio agonizante em todos os momentos
Traz na memória uma melancólica canção

Olhando o horizonte quantos esquecimentos
Solitário viveu de inverno ao verão
Está só, é viver os sofrimentos

Saudade brota dizimando a paixão
Lembranças dos amores são sustentos
Anelando à áurea, extirpar a solidão

Sandro Pereira

Esperança

Na brisa do amanhecer nasce esperança
Da preciosa rosa de Sharon vem a brotar
Que foi regada com orvalho da confiança
Para em cada coração poder aflorar

Nos raios do sol vem com temperança
Sendo abundância a vida orquestrar
As nuvens derramam a perseverança
Aos homens que estão a desalentar

Como as águas que o mar alcança
Por numerosas sendas a enfrentar
Abatendo cachoeiras de desconfiança

Como a chuva que a terra vem molhar
Deixe molhar a semente da bonança
Para que a esperança não venha faltar.

Sandro Pereira

Esperança do que seremos

Um encontro, uma atração uma paixão propomos
Mãos dadas, Abraços e carinhos, sonhos vivemos
O amor em cumplicidade, dentro do olhar depomos
Entre doces beijos e rostos coladinho juras fizemos

No enredo da nossa historia, uma canção compomos
Em noite de luar sob as melodias das estrelas bailemos
No arco-íris da felicidade a cor do desejo, dispomos
Nossos corpos úmidos, no deleite da flama aquecemos

Chegaram às tempestades da vida, a paixão decompomos
Os beijos, abraços, carinhos, sonhos, as juras esquecemos
Nasceram as arranhas das incertezas e o amor expomos

Dentro coração a certeza que outra chance teremos
Por isso vou guardando saudade de tudo que fomos
Para conservar viva a esperança do que seremos

Sandro Pereira

Emanuela

Minha eterna menina, minha linda criança.
Pra você querida, Filha, que tanto amo.
Faço este soneto, que fique na lembrança.
Que seja para a saudade, como um bálsamo.

Não tenho palavras para expressar.
O tamanho do amor que sinto por você
Tu és filha amada, sempre vou te amar.
É presente de Deus, tenho que agradecer.

Crescentes, fosse longe morar.
A saudade aumenta às lembranças.
Vivo sonhando em você voltar.

Filha te amo, se fortaleça na esperança.
Estarei sempre aqui, pronto para te amar.
Minha eterna menina, minha linda criança.

Sandro Pereira

A PAZ

Fruto da comunhão com puro amor
Regada ao longo da vida com humildade
No jardim infinito do sonho iluminador
Cultivada na terra fértil da sinceridade

É essência das rosas vivas com primor
Da harmonia esboçada com felicidade
Na existência do arco-íris de cada cor
Dos pássaros assas que voam em liberdade

Do universo és bela em teu esplendor
Sol que brilha em forte intensidade
No silencio noturno se sente teu valor

Nos mares bravios trás tranqüilidade
Com denso bálsamo acalma o pavor
É a paz de cristo oferecida à humanidade

Sandro Pereira

A REALIDADE

Os cabelos pelo tempo embranquecido
O corpo pede descanso, o tempo passou
Na lembrança a força de ter vivido
Na vida a certeza que o sonho não acabou

O físico? Ah! Como está enfraquecido
A beleza interior? Nada sofreu, continuou
No rosto um sorriso que não será esquecido
Na mente as vitórias que conquistou

O jovem forte e viril pelo tempo consumido
Esperança de eternidade, que no peito guardou
A vida ta indo embora, perdão não tem esquecido

O homem velho estar à vaidade voou
Sente se feliz e a Deus agradecido
Aproxima se o fim a realidade chegou!

Sandro Pereira

Saciando

Como terra seca pelo sol castigado
Assim é coração sedento de amor
Que por tanto esperar fica cansado
Esperando o espinho cair da flor

No tempo vive sempre esperançado
De provar da doce paixão o sabor
Em outro coração conviver enlaçado
Frutificando a felicidade com primor

Seu casto desejo é de amar e ser amado
Desagarrar da tristeza e alforriar a dor
Cantar à alegria e viver o sonho dourado

Um coração que emana o seu calor
Enche de luz e gozo outro encantado
Saciando o coração sedento de amor

Sandro Pereira

Quem Poderá

Quem poderá oferta um puro amor?
Olhar sem preconceito e abraçar
Sentir a aflição do outro e se ofertar
Esquecer o eu, e a harmonia compor

Ser pleno em verdade, de sólido valor
Ter olhos puros e os valores enxergar
Controlar as palavras e não infamar
Sabiamente ouvir antes de contrapor

Trazer a paz de espírito e tudo acalmar
No coração plantar humildade com primor
Tem equilíbrio entre o céu, terra e o mar

Quem tem estas virtudes é digno de louvor
Entende que o amor é capaz de tudo mudar
Este é Jesus Cristo o soberano do amor

Sandro Pereira

Aflitos

Olho Para mundo só vejo aflição
Pessoas perdidas em incertezas
Vivendo o pesadelo da frustração
Escondendo no eu suas tristezas

Vive sonhos, levado pelo o vento!
Uma densa ilusória felicidade
Em tempo de angustia e lamento
A alma em chama de enfermidade

Busca a paz onde não pode encontrar
Em suas religiosidades está a esperança
Querendo as amarguras da vida apagar

Luta, luta, luta e em nada avança
Quem? Quem poderá nos amparar
Jesus Cristo que com amor nos alcança

Sandro Pereira

Do desprezo a dor chega forte
Embaralhando o sentimento
Deixando a sensação de morte
Consumindo todo meu pensamento

Amargura é a minha grande sorte
Deixando a minha alma em tormento
Coração com profundo corte
Se diluindo com o lamento

A tristeza é o meu passa porte
Para a viagem do meu sofrimento
Deixando-me perdido entre o sul e norte

Sendo infeliz todo momento
Desejando a eterna morte
Para aliviar todo sofrimento.

Sandro Pereira

Coração de Pedra

De sentimento estranho ao amor

Insensível ao doce da emoção

Resistente ao frio e ao calor

É um pobre duro coração

De amar desconhece o valor 

Nunca usa de compaixão

Negando da vida o sabor

De pedra é esse coração

Como uma rocha é seu interior 

seu compasso é um trovão

Concebendo os raios da dor

É um enganoso triste coração

Amarguaro solitário sofredor 

O amor provoca-te uma explosão

Mote: Márcia A. Marcebo
Glosa: Sandro Pereira

Quando bate a saudade eu te chamo
Mesmo sabendo que estais distante

À noite nasce em choro me derramo
Não te esqueço em nenhum instante
Vivo na esperança, e amor proclamo
Sei que o amor é intenso e constante
Por te espero o tempo e não reclamo
Aflora no coração a paixão gritante
Afirmando vivo e vivo porque te amo
Neste belo amor sigo perseverante
Quando bate a saudade eu te chamo
Mesmo sabendo que estais distante

Retrato da vida

Em um papel pelo tempo amarelado
Guardado na memória adormecida
Esperando pacientemente ser lembrado
Está o envelhecido retrato da vida

Lágrima e sorriso sempre registrado
Marcando fortes emoções da vida
O suave cheiro da saudade exalado
Das paixões e decepções escondida

O olhar em cada detalhe mergulhado
Suspirando a deleitosa ilusão revivida
Sentindo o sabor do amor degustado

Escrito está na lua da trama vivida
Exposto em quadro no céu estrelado
Sob o sol revelando a tela da vida.

Caminhar

O sol evidencia a senda a seguir
No compasso do destino caminhar
Com olhar no horizonte prosseguir
No equilibro o sonho conquistar

Na esperança na jornada construir
A passo cravado o ideal alcançar
Com humildade exortações ouvir
As ondas do orgulho desaceitar

O vento da melancolia extinguir
Na onda da calmaria mergulhar
Deixa a nuvem sabedoria fluir

No orvalho da noite, amor semear
Os aguilhoes da angustia o extrair
A cada dia Deus nos dá um caminhar.

Soneto da Oração

Pai amado e querido
A ti toda glória e louvor
Obrigado, por ter oferecido
Um manancial de amor

Pai tu és fonte de segurança
És cheio de amor e perdão
Nossa absoluta esperança
Da nossa vida à razão

Pai, a ti toda contemplação
Sei que sem ti a vida é vaidade
A ti elevo o louvor em adoração

Agradeço a tua fidelidade
Teu nome é amor e gratidão
Deus de toda benignidade .