Posts de antonio domingos ferreira filho (1090)

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Poema de Palavras

Poema de Palavras

 

Latitude da Vicissitude amiúde

Furta-cor fruta de vez cortar

Solicitude a vida a virtude

Luminoso arco íris comportar

 

Cabreúva óleo espartano

Verossimilhança espacial

Araruva raíz de bretano

Sentença bem caricatural

 

 

 

Calhamaço de burocracia

Indumentária perdulária

Leonino da aristocracia

Giz na lousa discricionária

 

Levante por uma revolta

Picote a esta picardia 

A mão gira desenvolta

Girem toda anomalia

 

Fim

Antonio Domingos

 

 

Saiba mais…

Aldravias

Aldravias 

 

emoção

tensão

reflexão

solução 

plenitude 

perdão 

 

canalha 

navalha

esconderijo

mijo

bandido

encardido

 

mulher

beleza

seios

faróis

sutileza

alma

 

 

ladrilhos

balde

panos

esponja

uniforme

faxineira

 

santo

cachaça

milagre

vinagre

limão

festa

 

 

Fim

ADomingos

Fevereiro 23

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Saiba mais…

Curvas

PUBLICADO no CPP

 

 

Curvas

 

A curva vem depois de uma curva

 

E de curva em curva

 

As curvas se seguem

 

Cheias de surpresas

 

A vida mais excitante

 

Os desafios escaldante

 

Desafios curva a curva

 

O tempo se alonga

 

A vida é intensa

 

 

 

A reta nã se vê

 

O horizonte está longe

 

Nunca se alcança

 

O tempo imedível

 

Vida fosca 

 

Sem obstáculos

 

Não há vida

 

Para se viver

 

Fim

antonio domingos

 

  • Jan 24
Saiba mais…

Algodão Doce

Algodão Doce

.

 

Uma brancura de neve

Suspiros açúcar bem doce 

Meiguinha bela pequena

Minha boneca, ode ao amor

 

Neve é a brancura que brinca ao vendaval no matagal do Planalto. 

 

Ou como os flocos que sobrevoam o ar do plano alto.

 

Nas baixas planícies a plantação

As naturais belezas da floração 

Como vêem seus olhos castanhos claros

Ora, florescem arbustos castanhos raros 

 

Ora,

Passa a carrocinha de algodão doce

Tingida a brancura de cor azulada

Tão bonito quanto a cor do céu

O sabor e a textura perfumada

 

Ora, 

Minha neta cadê sua linda boneca

Dê a ela um pouco de algodão doce 

Depois a água na sutileza da caneca. 

Que a viagem ao mundo da fantasia

Seja a realidade da Alegria dia a dia

 

Ora,

Que saudades eu sinto de te ver brincar

Na inocência que a infância suspira

Que estes sentimentos argutos puros

Nunca deixemos de somente Amar

 

 

Fim

Adomingos. 

Out/ 22

 

 

 

 

 

 

 

Saiba mais…

Se for

Para este Ano Novo, de promessas... eu desejo, como Mário Quintana, a cada um de vocês que:

SE FOR..

"Se for pra esquentar, que seja no sol...
Se for pra enganar, que seja o estomago...
Se for pra chorar, que se chore de alegria.

Se for pra mentir, que seja a idade...
Se for pra roubar, que se roube um beijo...
Se for pra perder, que seja o medo...

Se for para cair, que seja na gandaia...
Se existir guerra, que seja de travesseiros...
Se existir fome, que seja de amor..."

*Se for pra ser feliz... que seja o tempo todo!!!*

Mário Quintana

Saiba mais…

O Quadro e Eu

 

 

O quadro e eu

 

O quadro na parede

Me observa todos os dias

Parece querer dizer algo

Parece estar incomodado

Não sei se quero uma comunicação

Se quero estar no meu silêncio 

Talvez eu pudesse falar

Quem sabe pensar alto

Quer me avisar de algum perigo

Não quero ouvir

É mais um Natal

E o tempo não perdoa

Esperarei pelas castanhas

Na cama da mesmice

E tudo que se deteriora

Pode ter um novo feixe de luz

A luz que guiou

O menino Jesus

É preciso andar

E sonhar



Fim

A Domingos

Dez 23

Saiba mais…

Encontros

PUBLICADO no CPP 

 

Encontros 

 

Queria andar por sobre o mar

Tatear por ondas das lembranças

Das partidas e saídas dos portos

Lugar de quem parte

Para nunca mais voltar

Chegar para nunca mais partir

Saudades que borbulham na alma

Sentimentos de encontros

Com destinos diversos

O sol sempre ameno

Pelas gotículas das esperanças

O amor ainda aflora

Diante das circunstâncias

Das incertezas dúvidas

De um desconhecido

A ser desbravado

De um estranho e desejado destino

De uns sorrisos na pele

Da alma renovada

Pelas andanças

E procuras

E da fé

Que querer se querer

 

 

Fim

ADomingos

2023 

 

 

 

Saiba mais…

De Improviso

PUBLICADO no CPP 

 

 

 

De Improviso

 

Andei vagando por entre flores

Flores lindas do cerrado

Flores sem nome 

Não catalogadas por um homem 

Fui desbravando caminhos

Com o perfume destas flores

Burilando meus torrados braços

As folhagens me cediam abraços

Eu sonhava com o céu de amores

Eu me permitia ver os ninhos

Dos pássaros vermelhos de vergonha

De tanta pródiga natureza dizer

Que ali estava embaixo dos meus pés

 

Namorava o pôr do sol a tardinha

Querendo se esconder de timidez

De tanta beleza em arte alhures

De pés descalços na bendita terra

Amarronzada e abençoado pelo destino

Não era mais um desatino

 

A noite o frio descia sem pena 

Um velho casaco de couro sujo

Surrado e gasto por um tempo inócuo

Fazia as honras de meu corpo enrugado

Mas a força muscular dobrava 

Diante de tantos milagres

Os fios de água límpida

Corria por atalhos bem arrumados

Era a vida organizada muito plena

Água de beber, de lavar as mãos

De calar o calo dos pés

Pés que andam por um destino

 

Fim

ADomingos

2023

 

 

Saiba mais…

O Tempo

PUBLICADO no CPP 

O Tempo 

 

O tempo custa a passar

É lento

Mais quando passou

Passou depressa 

Absorva o tempo

Ocupe os espaços

Abra brechas

Viva os segundos

Seja leve

Leve saudades

De raízes profundas

O tempo é lento

Mas absorva os segundos

Com sagacidade

Com austeridade

O tempo não perdoa

Espaços e dúvidas

Procure pelas certezas

Busque com ímpeto

E tente ser feliz

Em qualquer

Circunstância 

Aperte a transferência

Não desista no caminho

O caminho parece lento

Mais também passa depressa 

 

Fim

ADomingos

Nov 23

 

Saiba mais…

Novidade

PUBLICADO no CPP

 

 

Novidade

 

Novo é meu chinelo 

Vai andar sozinho

Azulzinho da cor do céu

Vai com certeza

Dentro desta aspereza 

Passear no céu azul

Pisadas leves e firmes

Contar uma história

De caminhadas 

De passeatas 

Deixa o rastro dos sonhos

Vitaliza na alma clara

Segue seguindo indo

Com pouco esforço

De quem tem bom sono

De quem sonha

Acordado

De quem sonha

Dormindo

De quem

Tem

Um caminho de destino

Destino sem destino

Um porto para aportar 

 

Nov 23

Fim

 

ADomingos 

 

 

Saiba mais…

A Guerra Assassina

PUBLICADO no CPP 

 

A Guerra Assassina 

 

O sol se deixou atrás das montanhas

A luz solar se apagou certamente

Envergonhado do dia de mísseis

Chamuscado de dores imensas

Das inúmeras explosões

Fortes concretos desabam

Feito folha de papel a fragilidade

As crianças se ferem profundamente

Corpos franzinos machucados

As que morrem são carregadas no colo

De pais desesperados chorando

Como chora uma criança

Ninguém quer ceder por um momento de paz

Não há brinquedos para estas crianças

Futuras gerações sem destino

Marcadas pela guerra traumatizadas

O povo pobre morre sob escombros 

Morrem as crianças qualquer nacionalidade 

Morrem os sonhos e a esperança

Concretos dos prédios a paisagem

Não há mais bunkers 

Todos foram destruídos pelas bombas

É preciso ceder a uma pausa 

Com entrada de alimentos e combustível 

Para cirurgias urgentes

Para salvar as vidas possíveis

É uma guerra cruel e sangrenta

Difícil de se entender

Com qualquer explicação que se dê

Morrer é humilhação

Para quem quer viver

E de nada tem culpa 

 

Fim

ADomingos

Nov 23 

Saiba mais…

Amor

 

PUBLICADO no CPP .

 

Teus lábios

Teus lábios são meus guias

Teus seios são meu conforto

Acalanto são tuas mãos

A emoção onde leio frases de amor

 

Na sala paira o arranjo de rosas   

E o de Lírios se avoluma

Presentes de carinho que trocamos

De tanto aninho como são airosas 

O nosso amor flutua no entretanto

É tanto o amor que nós evocamos!

 

adomingos

2022

 

 

Saiba mais…

Confissões

PUBLICADO no CPP 

 

Confissões

 

Meus erros foram acertos

Foram momentos de nitidez

De uma clara nudez

Nos momentos de apertos

Meus erros foram certezas

Em meio às asperezas

Em meio ao sol ameno

Tudo na superfície do terreno

Confesso que acertei perene

Acertei com certezas afirmações

Em líquidas e límpidas ações

As estrelas aprovaram

Tudo que fiz e falei

Confesso que dúvidas

Se dissiparam na arrogância

Felina de meu caráter

Confesso que bem sei

Se errei não sei

Desmistificar os diagnósticos

Confesso que tomei decisões

Acertadas em minha mente

Sustentadas em minha alma

Haverá alguns arrependimentos

Mas o curso das decisões

São os custos de vida

Atravessando o tempo

 

Fim

ADomingos

Novembro 23

 

 

 

Saiba mais…

Convicções

PUBLICADO no CPP 

 

Convicções 

 

Indolente persistente

Uma busca incandescente

Pirulitos coloridos.

Um humor a nascer

Banal é estar nublado

Cabal é estar ligado

Convicções remanescentes

O sol nasce para todos

Se deite sob a luz solar

Energia que caminha

Veja a andorinha

Voar com destino sem destino

Em desatino ande com o corpo

Não caminhe só com os pés

Convicções persistentes

A esperança vinga

O ir sem parar

Um lutar por espaços

Cheios de amor

E resiliente para a dor

Convicções indolentes

Permeiam as vidas

E os corações apaixonados

A alma que quer ser eterna

Meu sonho é eterno 

 

Fim

ADomingos 

Outubro 23

Saiba mais…

Amarras

PUBLICADO no CPP 

 

Amarras

 

Amarras de meu caminho

De quantos surtos senti

As garras dos meus dias 

Quantos bons dias 

E quantos boas noites 

Tudo de bom tem carinho 

Amarras de meu azar

Por sofrer meu pesar

Amarras de minha sorte

Pedaços de um corte 

Quantas viagens pressenti

Quantas vezes menti

Para mim mesmo disfarcei

Para poder sobreviver

Garras em minhas mãos

Para a luta dos senões

Persistir na fé da alma 

Suportar para respirar

A vida que vem do bem

Que surge de todo mal

Caminhar é resistir

É buscar por um sorrir

Nos entretantos da lida

Amarras de meu caminho

Quero preservar o ninho

Quero andar em retas

Sem pestanejar

Não quero parar 

 

 

Fim

ADomingos

Outubro 23

 

 

 

Saiba mais…

Dormir na Guerra

PUBLICADO no CPP 

 

Dormir na Guerra 

 

A noite se achega sombria

De sentimentos confusos

O olhar vago confundia

Pensamentos parafusos

As paredes mentiam

Cheias de cores de tintas

As passagens sentiam

De árvores extintas

Noite longa de pouco sono

Milhares de reflexões

Sobre os dias passados 

Noite de explosões

De bombas desconhecidas

Um mundo no abismo

Neste pequeno colchão

Um pouco do sonhar

Ter sonhos profundos

Os dias são imundos

A cabeça recostada no entulho

De concretos secos de pó

Meu estômago é embrulho

Está vazio nesta guerra

De perdedores o cidadão

Famílias que perderam o varão

É esperar o dia chegar

É para distâncias andar

Atrás de um gole d'água

E um pedaço de pão

Porque a gente tem de sofrer

É um escândalo de terror

Morrer é uma humilhação

Humana e terrena

 

Fim 

ADomingos

Outubro 2023

 

 

 

Saiba mais…

A Fé

PUBLICADO no CPP

A Fé

A fé me reestrutura
Me faz resiliente a estes percalços
De viver neste mundo
Obscuro e perverso
Triste e cruel lado do avesso
De um homem que não deu certo
De uma civilização de desigualdades
E de tantas arbitrariedades
Um mundo tenebroso de crueldades
Um terrorismo assassino uma sina
Habitamos um planeta de pleno recursos
Para alguns poucos privilegiados
Nossas emoções
Cuja capacidade de resistência
Está reduzindo a níveis de sacrifícios
De não retorno
Tudo é saúde mental
As mudanças climáticas
Pode destruir os humanos
Em altas temperaturas
A pobreza extrema
Quarenta por cento
Da população mundial
Passam fome
E vivem em condições desumanas
A fé me reestrutura
Até quando
Senhor que me germinou


Fim
ADomingos
Outubro 23

 

Saiba mais…

Esperança

PUBLICADO no CPP 

 

Esperança 

 

Aguardo com calma a rosa brotar

O meu neném a todo vapor mamar

O dia de manhã alvorecer

Os ramos dos antúrios crescer

A cadeira de rodas andar

As amoras do vizinho pegar

Muitas estrelas no céu aparecer

Um novo brilhar vingar

Aos meus pais poder visitar

Sigo nesta jornada de andança

O coração cheio de esperança 

 

Fim

ADomingos 

Outubro 

 

Saiba mais…

Dia do Poeta

 

PUBLICADO no CPP 

 

  O Poeta

 

Um dom a versejar

Palavras de sons 

O vocábulo certo

Nas horas certas

Em certas horas

Incertas as inspirações 

A calma da espera

Tudo a vida reservará 

A boa inspiração em bom tempo 

Em tempo bom

Escreve uma palavra

Em seguida vem outra palavra

Uma visão se aprofunda

Um tema se aflora 

O dom se desespera

E logo os versos nascem 

E a poesia floresce 

Uma realização e prazer sem fim

Transformações de um querubim 

O lápis que se encantou 

Que a folha de papel sonhou

A vida em temas enfim 

Maravilhoso poetar

Na força e fé do Senhor 

Tudo só com Amor

Rimas se fazem entender

E a poesia lembra agora

Que um dia guardará

Uma gaveta.

Um instante

Também na estante 

 

ADomingos

Out 23



Saiba mais…

Essas Flores

PUBLICADO no CPP 

 

Essas Flores 

 

Essas flores

Todos os odores

Amadeirado suave

Tudo muito doce 

Todas as cores

Para novos amores

Vivo agora um infinito

De uma águia que voa

Despretensiosa atoa 

Essas portas enferrujadas

São de um longínquo passado

Tenho andado neste estado

De contemplação imediata

Mediática sem matemática

Com a mente aberta 

Coração caprichoso

Nos pés uma coberta

Na mente amorosa

Um novo amor

Sem sentir dor

No nível do mar

As ondas 

Viver e experimentar

 

Fim

 

ADomingos

16 out 23

 

 

 

 

 

 

 

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CPP