Estou tão desacostumado de olhar horizontes
Que é como se estivesse desaprendendo de navegar
Nenhuma direção de vento me demove
Nenhum balanço de embarcação me faz assustar
Não sinto mais o salgado sabor dos respingos
Estou sem rumo, vou para onde o barco apontar
As correntes guiarem o casco
A vela distorcer e inflar
Levar para qualquer ilha
Parar em qualquer ilhéu
Rodopiar entre as ondas
Afastar-me do cais tanto faz
Amor, dá-me outra vez a sensação de tocar estrelas
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Comentários
Parabéns, pela expressiva poesia. Boa noite!
Obrigado Jennifer pela generosidade!
Bom dia