Amanhã poderei nem estar aqui..
Murmurando nas folhas dos meus dias,
Aqueles que não dei conta, passarem por mim,
Na minha sombra de linhas ténues e vazias,
Habitando comigo num silêncio purpuro,
Agarrados às minhas infantis agonias.
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Quem sabe, se de uma vez por todas,
Uma a uma me desprenderei...
E, levando comigo, minhas tristezas bobas,
Mergulhada em partículas...partirei.
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Sabendo, apesar de tudo, que valera a pena,
Ancorar nos meus bordados de fina prata,
Balançando na minha alma pequena...
Eu ainda sinto aquela dor que me mata!
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Cristina Ivens-29/11/2017
Comentários
Muito grata amiga Glaucia Amaral, pela sua leitura e apreciação, beijinhos.
Muito grata querida Marcia, pela sua leitura e apreciação, beijinhos.
Lindo Acróstico, poeta Cristina! A incerteza de como
serão nossos dias ou o nosso fim nos fazem meditar
sobre o que vivemos e o que vamos viver a partir
da nossa partida! Bjs.
Muito obrigada amiga Mena, pela sua leitura e apreciação, beijinhos.
Tive que ser cavalheiro para não furar a fila para te comentar! Foste exímia na construção do acróstico, gostaria de dar um tema para você fazer um acróstico. (como pode um peixe vivo viver fora d'água fria) vai enfrentar? Cumprimentos amiga poetisa Cristina.
Magnifico Cristina...um quase silêncio
habitando a purpura manhã que acontece ancorada
às tristezas ...algumas...até matam...
LINDO !!!! Aplausos
FC
Muito grata amigo Rui Paiva, pela sua leitura e apreciação, abraços de além mar.
Muito grata poeta Olavo, pela sua leitura e apreciação, abraços.