Tenho andado arredio
Vendo o tempo passar
Lendo sem assimilar
Dormindo sem sonhar
Falando sem pensar
Sem alguém a me escutar
Perdido nesta vida
Caminhando ao Deus dará
Perto da chegada
Longe da partida
Esperando o final chegar
F J TÁVORA
Tenho andado arredio
Vendo o tempo passar
Lendo sem assimilar
Dormindo sem sonhar
Falando sem pensar
Sem alguém a me escutar
Perdido nesta vida
Caminhando ao Deus dará
Perto da chegada
Longe da partida
Esperando o final chegar
F J TÁVORA
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Comentários
Ficou lindo, poeta Safira. A silhueta da criatura desalentada expressa, mais que meus singelos versos, o desespero de uma alma abandonada pelas desventuras que o destino lhe impôs.
Há dias assim na vida, dias em que se fica sem saber o que fazer, ou para onde ir.
Dias vazios, mas cheios de vida.
Aplausos!
É verdade, caríssima Edith, por vezes não apenas os dias mas a vida torna-se vazia. Quis em meus singelos versos expressar a angústia e, poque não dizer, o desespero dos que infelizmente atingiram tal estágio.Obrigado pela visita.
Uma poesia bem interessante e que trata de algo que por vezes, nos acomete, esse "vagar" em pensamentos a esmo e sem fincar em nada, como bem dissesstes ao Deus dará. Abraços
Legal que você, nobre poeta Lilian, bem entendeu a mensagem. Obrigado pelo estímulo do comentário.