“Os Hábitos são tão difíceis de combater, porque neles a inércia, que em geral se opõe a qualquer acção, se associa a um certo rítmico de actividade”
Hugo von Hofmannsthal /1874 a 1929
APEGO AO HÁBITO
Tu te apegas tal goma aos problemas, tu te encostas no consciente
E na proposta de viver, tu te bloqueias atrás da porta a ranger
Tu te arrias a autopiedade, tu não tens nenhum elo inconsciente
Tu queres perpetuar angustia, e afastas tua irmã tentação
Tu queres manter a adulta de rimo, e permanece na puberdade
Tu não vês a Pomba Branca, não te rendes aos arrulhos da canção
Tu te cegas aos pássaros cantantes, não te atenta a migração
Tu te escondes dos momentos, não gostas de estar presente
Teu livre arbítrio não rompe, as barreiras da auto negação
Tu acostumastes flácida, a viver na vil pobreza
Tu não acreditas em teus momentos de prazer
Tu pensas que queijo e taça de vinho é gemada
Tu não abres uma champanhe pelo não beber
Tu não sabes onde pisa tua alma mal-amada
Tu és semelhante aos grileiros, e rouba tua natureza
Tu procuras os problemas por cultura do hábito
Enraizaste temores em buscar as sósias alternativas
De ter teus momentos maternos de aleitamento
Tu te prendes a tomar banho na chuva sem perspectivas
Tu vives assim a beber da água benta do comportamento
Dos teus hábitos esquisitos vives o feder do espírito.
Tu recepcionas comportamento, tal modo, e procria ralo hálito
De buscar sofrimento para sobreviver com densidade mórbida
Por que não mudar comportamentos, e criar novos hábitos
Teu comportamento alavanca viciosa vicissitude sórdida
FIM
Antonio Domingos
13\12\2018Revi.AD
Comentários
Bela reflexão!...Parabéns!
Obrigado amiga.Com certeza.
abraços
antonio domingos
Hábitos ruins causam amarguras profundas.
Excelente reflexão poética, Antonio.
Aplausos!
Com certeza amiga da Poesia
Muito obrigado
abraços
antonio domingos