Eu olhava na direção do que me escurecia
E enquanto permitia-me seguir por ali eu escrevia
Então chamou-me atenção algo próximo naquele cesto
Que se enchia de pequenas histórias de papel amassado
A vida seja essa e tantas outras são exatamente assim
Somos os escritores de nossa existência de nosso livro
Toda vez que chegamos Deus nos põe a caneta nas mãos
E somos obrigados a reescrever nosso romance a cada vez
E vamos em cada encadernação consertando nossos erros
As linhas parágrafos e versos são aperfeiçoados
Reescrevemos quantas vezes forem necessárias
Caminhamos na edição do livro que somos
E o que o cesto e os papéis amassados têm com isso?
Aquelas folhinhas emboladas são os corpos que deixamos para trás
Elas ficam no cesto enquanto a ideia a luz que somos permanece viva
De página à página vamos escrevendo redefinindo quem somos
E no final o que importa é que seremos esse livro escrito a mão
Que chegará o momento que não haverá necessidade de reedição
Fiquem com Deus
Carlos Correa
Comentários
Parabéns poeta Carlos, é assim mesmo que a vida vai contando nossas histórias! Abraço com carinho!
olá Helena, obrigado pelas palavras, fica com Deus.
Lindo e verdadeiro...Parabéns, Carlos!
Um abraço
Olá Marcia, obrigado!! Fica com Deus.
Hoje ouvi uma frase: "Somos sempre rascunhos em branco prontos para a próxima página de nossas vidas"! Achei tão profundo assim como teu belíssimo texto! Encantada! Parabéns Carlos!
DESTACADO!
Te agradeço de coração, Deus a abençoe.