Aurora
Naquela manhã deste luz à bondade
No meu coração uma paz abrolhou
Diante da cena ouvi toda verdade
Num doce murmúrio que o vento estocou.
Cresceu a certeza entendi a realidade
No meu coração uma paz germinou
Deu frutos e flores sob a claridade
Num doce sussurro que a brisa ofertou.
Depois nesse chão os meus pés calejados
Pisaram nas pedras que o tempo deixou
matando as raízes dos frutos brotados.
Agora só resta saudade da aurora
Dos tempos floridos que a mente gravou
No sol dos meus dias na minha memória.
Márcia A Mancebo
Comentários
Beleza de imagens, Márca!
À efusão das radiantes atitudes, a sombra da saudade vem confirmar o legado poético!
Obrigada Edvaldo.
Um abraço
Obrigada Margarida.
Bjsss
Que belissimo soneto Márcia. Estou aqui lendo e relendo
para degustar cada palavra
Bem haja
FC
Obrigada Frederico.
Um abraço
Márcia, você, como sempre, nos presenteando com belos sonetos. Gostaria de ter essa habilidade que você tem com as rimas e a escansão.
Parabéns pelo belíssimo poema!
Obrigada Dado.
Um abraço carinhoso