Aurora

Aurora

Naquela manhã deste luz à bondade
No meu coração uma paz abrolhou
Diante da cena ouvi toda verdade
Num doce murmúrio que o vento estocou.

Cresceu a certeza entendi a realidade
No meu coração uma paz germinou
Deu frutos e flores sob a claridade
Num doce sussurro que a brisa ofertou.

Depois nesse chão os meus pés calejados
Pisaram nas pedras que o tempo deixou
matando as raízes dos frutos brotados.

Agora só resta saudade da aurora
Dos tempos floridos que a mente gravou
No sol dos meus dias na minha memória.

Márcia A Mancebo

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • Beleza de imagens, Márca!

    À efusão das radiantes atitudes, a sombra da saudade vem confirmar o legado poético!

  • This reply was deleted.
  • Que belissimo soneto Márcia. Estou aqui lendo e relendo

    para degustar cada palavra

    Bem haja

    FC

  • Márcia, você, como sempre, nos presenteando com belos sonetos. Gostaria de ter essa habilidade que você tem com as rimas e a escansão. 

    Parabéns pelo belíssimo poema!

This reply was deleted.
CPP