Céu de tempestade
Um risco de luz atravessou o céu
As estrelas se esconderam com medo
A tempestade chegava e com um véu
Negro cobria a face da terra tão cedo!
Minh’alma chorava em silente agonia
Ante àquela hora em que a luz apagou
Em mim resquícios de luz que sumia
No espaço etéreo! Eram instantes de pavor!
Tão só, tão isolada do mundo, pedi ao Criador
Paz entre o Céu e a Terra para que cessasse
Essa guerra entre os elementos e que o amor
Nesses momentos de trevas, prevalecesse!
Raios que clareiam o céu ameaçam a cair
E os estrondos dos trovões fazem ensurdecer
Meus ouvidos que não querem mais ouvir
Tudo o que deixa em nostalgia meu ser!
Mena Azevedo
Comentários
Grata sempre, Ricardo, pela sua gentileza! Bjs.
Oi querida Norma, muito obrigada! Boa noite e beijos...
Muito obrigada, Edith! Bjs.
Muito grata, Safira, pela bela formatação! Bjs.
Muito obrigada querida Márcia! Bjs.
Inspiração e brilhante poesia Poetisa Mena. Meus aplausos. Um abraço.
Muito belo, a chuva muitas vezes nos deixam com certa melancolia, precisamos da chuva, mas também dos raios e energia do sol. Aplausos mil, querida poetisa
Teu poema me levou a pensar em muitas aflições, como as de Brumadinho neste momento duro de uma tragédia irreparável.
Lindíssimo poema, Mena.
Destacado!