Entre às estruturas do modernismo
Tu passas em imperceptível segundo
Em contraste aos ruídos do capitalismo
Mostra-te em nobre silêncio profundo
Em nome do progresso te devoram
Esquecem a vitalidade que tu ofereces
As tuas águas em lágrimas evaporam
Mas em ato bravura, tu não esmoreces
Entre vales e montes segues teu plano
Seguindo tua divagação, tu és sageza
Entre os flumes serás sempre soberano
Velho Chico, um guerreiro da natureza
Que luta da nascente ao grande oceano
Expondo um terno espetáculo de beleza
Comentários
Excelente e oportuno soneto. Um alerta para nossas novas gerações. Sempre apreciei o Velho Chico,
desde a leitura de "Porto Calendário", do baiano Osório Alves de Castro. E há 20 anos, eu pude contemplar
a majestosa serenidade do rio, em Bom Jesus da Lapa. Parabéns!!
Saudações Poéticas!
Muito obrigado pela leitura, agradecido pelo parabéns.
Um abraço fraterno.
MUITO BELO SONETO. Mais um motivo para preservar as nascentes, para termos Um Velho Chico bem robusto. Aplausos mil
Saudações Poéticas!
A preservação e conservação ambiental é uma necessidade existente!
Obrigado pela leitura e agradeccido pelo os parabéns.
Um abraço fraterno.