Algo que não se decifra
Ou que tão pouco se entenda
Como eu no hoje
Ou que tão pouco se entenda
Como eu no hoje
Que a muito já morri
Restando cinzas apenas
Do ontem que há em mim
E das cinzas que me moldam
Que outros olhos contemplem
E apenas se contentem
Algo que não se decifra
Restando cinzas apenas
Do ontem que há em mim
E das cinzas que me moldam
Que outros olhos contemplem
E apenas se contentem
Algo que não se decifra
Ou que tão pouco se entenda
Chama que sou
Chama que sou
No outro a me queimar
No Amanhã que a mim vem
Se alguém vier me contar
No Amanhã que a mim vem
Se alguém vier me contar
Contando o que me faz vivo
Pelo que se faz decifrar
Nas cinzas que o tempo molda
Nos olhos que me contemplam
E que de mim se contentam
Jáz... Luz que o tempo exuma.
(Petronio)
Comentários
Muito encantada por teus versos.
Parabés Petrônio!!!