Choveu...
Mas as chuvas de março andam tão incertas que as águas se escoaram com rapidez, talvez se aninhando no córrego Biriguizinho. Que, todo pomposo, sabedor de muitas escalas pelo caminho, anseia por chegar ao mar. E se mesclar às ondas que espumam nas praias.
De meu lado, fico a contemplar o quarto-crescente lunar e algumas estrelas despreocupadas, que fazem pouco caso de nuvens esparsas pelo céu opaco que se forma.
A coruja-buraqueira, que fez seu lar no terreno baldio vizinho, lança pios agudos, talvez protegendo os dois filhotes dos avanços de algum predador.
Suspiro. E divago... Penso na imensidão do universo, nos buracos negros intergalácticos que podem esconder algum tipo de vida. Ou que podem não ter nada mais que solidão. E me questiono: - Como será a eternidade? Será infinita, ou ao menos tão vasta quanto esse universo misterioso que ora contemplo?
Comentários
Muito mais vasta e sensível.
A contemplação desse mundo também é um deleite, pois a beleza se vê por toda parte.
Parabéns pelo texto, Pedro.
Muito obrigado, Margarida.
Bom dia Pedro Avellar
Um sensível poema, amigo
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Um momento de reflexão perante as reveses da natureza e que trazem sensações diferentes para a compreensãod a Vida. felicitações, poeta.
Bom dia: —
Poeta Pedro Avelar
Contemplação. Outro lindo tema lindo,
ela é fecundamente o prazer do espírito é,
como um afiadíssimo punhal penetrando as profundezas da alma.
Seu versar,
ou seja, seu poetar é tremendamente
peculiar.
Parabéns
Um forte abraço.
#JoãoCarreiraPoeta.