CRENÇA

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CRENÇA

Na madrugada ao bardo tu disseste:
- Vou, mas volto, meu amor te afiança!
-Nada existe que impeça esta aliança
Que acredito ter origem celeste!

-Também creio, disse o vate inconteste,
-Não há nada que supere a esperança,
Pois como fé, é virtude que encanta,
E, dela toda minha alma se veste!

Infeliz de quem a cultiva e pensa
Ser ela a mais condescendente crença,
E que, da dor, fazer ventura possa!

A esperança é falsa, lisonjeira,
É quase ideologia galhofeira,
Pois, das crenças é que mais d!Alma troça!

Nelson De Medeiros

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Comentários

  • Belo soneto.... parabéns!!!

    Um mais lindo que o outro 

    Um abraço

    • Obrigado, poeta.

      Sempre gentil com meus versos.

       

      1 ab

       

  • Belíssimo Poema... Muita criatividade poética...

    Parabéns caro Nelson por mais este Soneto

    De Antonio

    • Valeu, meu amigo poeta. Valeu.

      1 ab

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