CRIANÇA PERDIDA

Além do tempo te espero
Nesse esperar padeço...
O tempo voa corre ligeiro...
Uma lágrima desce, não tenho lenço...

Sou só mais uma criança perdida...

Sem sê...

Perdida nas esquinas do tempo,
Com um coração magoado repleto de feridas
O tempo segue; o mundo não me vê!

Lençol de papel braço travesseiro
Marquise meu teto, o vento minha carícia...
Meu ninar é o canto da coruja...
...Na oração o pedido de pão caseiro.

E o tempo de esperança morre...
Lembro que só existo; fui esquecido!
 Esquecido, pela compaixão da mão que se fechou...
Resta a marca das lagrimas por não ser lembrado.

Não sonho...
Não como...

Não sou...
Só estou,

Só vivo.

Luly Diniz.

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