Dor do abandono

Dor do abandono

Sou pó, sou incerteza nesse mundo triste
Trilhando com dor de saudade no peito
Minh'alma marcada, sentida resiste
Aos trancos que a vida oferece com jeito.

Com gestos e acenos que viver consiste
Chorando baixinho o querer já desfeito
Seguindo com lágrimas que inda persiste.
Ah, sina maldita esse amor imperfeito!

Na poeira da estrada, deixei meus afetos
Segui soluçando sem eira nem beira
Ficar a teu lado era grande besteira.

Melhor procurar outra casa, outro teto
Que ter que chorar sufocando uma dor
A dor do abandono sem mais ter calor...

Márcia A Mancebo
09/01/2021

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