EMBATE ACERCA DA SOLIDÃO

 

 Estou numa plena exaustão
No qual consome a resistência,
Que me idealizou nesta representação.

Onde a corrida pelo ouro,
Está dentre as questões materiais nesse cotidiano ruinoso
Deixando-se levar na falsa sensação de regozijo
Que severamente nos constitui.

Criando elementos viventes, sobre a evolução da frieza desenfreada
À partir das tendenciosas questões de interesses.
Que num compasso infeliz ultrapassa a essência única de cada ser
Com o intuito de conceber efeitos materialistas,
Em uma simplicidade tão singela.

Avistada nas faces esculpidas,
Perante, ao conjunto infindável de experiências.
Na qual designa os variados desfechos selados,
Pelas lições aprendidas.
Que se apresentam a fim de acarretar uma atribuição
O qual engradece os elementos envolvidos,
Nas suas execuções de experimentação.

Resumindo-se numa sobrevivência constante, sobre a normalidade
Envolvida em ideias irresolutas que tento defender,
Caracterizando o silêncio.
Visto que eu sou condicionado a ficar calado,
A fim de omitir aquilo que poderia expressar.
Fazendo disto, a solidão melancólica
Ao qual eternizo
Em meio aos alicerces daquilo que ainda possuo como essência.

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Escrito por M.Dantas

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Comentários

  • Profunda reflexão!!! Parabéns Matheus!

    • Muito obrigado Angélica!

  • Gostei da sua poesia! É bem profunda!

    • Agradeço por ter gostado! Escrevi isso em momentos depressivos.

  • É verdade, difícil não é a vida, mas sim o viver das imposições sem vida, tendo que ser um passível peixe fora d'água, diria assim. Seu escrito me fez navegar nos tempos de outrora, dos grandes pensadores que já desde então, também descreviam seus suspiros de ais... Bela obra poeta Matheus, dom maravilhoso que deve sempre deixar-se deslizar vivamente sobre ti, ser o que é, sem cobranças, apenas ser e viver o seu melhor bem que cultiva a cada dia... Muita paz e luz a ti! 

    • De fato os embates solitários que enfrentamos nos fazem criar a convivência interna com este tipo de infortúnio, ao qual torna-se algo calmo e sereno denominado desta maneira como solitude. E desde já, lhe agradeço pelo comentário e estímulos para continuar neste caminho que a poesia me proporciona. Isto é deveras imensurável da sua parte.  

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