Entre a pobreza e o temporal

Todas essas gotas vão limpando a duras penas ruas miseráveis de desdém e barro,

O lixo e as calçadas disputam e inundam com cadência cada metro quadrado de pobreza, o céu derrama incertezas que recorrem soltas becos e silêncios,

Objetos se movem distantes, se batem e trocam de cor nessa correnteza de incertezas, nesses endereços de dúvidas, nesse deslize suave de sofás e mesas,

O horror de vozes remotas deixa resquícios de muros e manchas, de noites com projetos para o infinito, de jornadas sem ninguém.

 

 

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Diego Tomasco

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Comentários

  • 10970285299?profile=RESIZE_584x

  • Infelizmente a pura verdade, em seus versos.

    Parabéns

    Abraços

    Bridon

  • Parabéns Diego! Texto muito bem construído e enfático!

  • Bom dia Diego:

    Palavras construídas do belo conhecimento poetico.

    Muito bom.

    Parabéns

    Abraços

    JC Bridon

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