Mãos ásperas de um passado tão presente
Que raia do nascer do dia
Aos carcarejos das galinhas.
Saíndo cortando neblina à frente,
Logo bem cedinho, com a marmita
Bem quentinha
Vendo a esperança e futuro
Daqueles que esperam o alimento
À custa de uma enxada
Que ensina as coisas da vida
E muitas vezes sofrida,
Mas nunca desanimada.
A dignidade tem nome de suor,
De roçado, e das léguas
Caminhadas para ganhar o pão
Mas também tem a alegria
Que contagia toda uma família
De uma nação.
Jilmar Santos
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Comentários
Fico feliz que tenha tocado com os versos!
Caro amigo poema, me faz lembrar de um passado onde a simplicidade é a coisa mais rica e pura da vida. Morei na roça, tinha orgulho de levantar cedo e caminha com a inchada nas costa para do pranto cuidar. Dali da terra tudo de alimento tirava, uma insana fartura existia
Bjs
O campo é sempre um lugar mágico e a enxada o símbolo maior do trabalhador que de lá tira seu sustento. Meus parabéns pelo maravilhoso texto. Abraços Poeta Jilmar.
Abraço!
Que maravilha Jilmar... é do campo que sai o alimento que está nas mesas de muitos...e o lavrador é um povo desvalorizado... Amei...Parabéns! Um abraço.
Abraço!