Este poema que ao acaso chega
Diante dos olhos teus
Nada é senão mera espuma ilusória
Embarcada em falsa onda em movimento
Espuma desnecessária que circunda
Os cascos das embarcações aos gritos
Espuma fictícia que explode da raia
Quando a agua lambe os pés ou a pedra
Espuma sem noção que se envereda
Por um segundo filtrada pela praia
E ainda assim de tão desprotegido
Vive insignificante sem se desmanchar
Existe incompleto perdura e persiste
Porque o sentido da palavra é a densidade do infinito
E a ilusão do poeta desse tamanho do mar
PSRosseto
Comentários
Maravilhoso poema!!!
Parabéns!