Eu creio

Eu creio

À mercê das traças deixei meus pedaços
Não os empilhei à não tê-los de volta
Não quero lembrança de todo embaraço
Que a vida propôs qual as águas revoltas!

Lembranças congelam o tempo bonito
E trazem à tona somente o tristonho
Daqueles momentos com breu no infinito,
das noites insones com luto, sem sonho.

Eu creio que as traças possam destruir
e afundar lembranças nas águas do mar
Eu possa trilhar e somente sentir
No íntimo a paz e voltar a sonhar.

Sonhando refaço meu tempo perdido
Sem lembranças tristes d'um morto passado.
Com todo requinte renovar o quê ido
Tecendo o viver com um belo bordado!

Márcia A Mancebo

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