Falando de amor

O amor é um jardim de flores infinitas, 
Repleto de cores, aromas e formas, 
Beijando o tempo com suavidade, 
Sem se importar com os vendavais, 
A impelir as pétalas no solo d'alma, 
Casta esperança da perenidade. 

Há um momento de respirar, 
Ganhar fôlego em meio a selvageria, 
Paragens de estranhas emoções, 
Aflição de momentos angustiantes, 
Gritando para que desista de ser feliz, 
Impulso da humanidade ferida. 

O amor é a forma do que é contido, 
múlti plural congruência presumida, 
Ao ser que o estimula em teu seio, 
Metrificando a própria existência, 
Casuística liberdade consentida, 
Ao coração que se escraviza. 

Há tantas vozes traduzindo o amor, 
Sem reconhê-lo na casta simplicidade, 
Delirando-se em impressões vazias, 
Enquanto se perdem em ilusões, 
Velando o caos em lágrimas entediadas, 
Cheios de si definhando no nada.

Sirlânio Jorge Dias Gomes

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Sirlanio Jorge Dias Gomes

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