castelos - Publicações - Casa dos Poetas e da Poesia2024-03-29T15:29:15Zhttps://casadospoetasedapoesia.ning.com/publicacoes/feed/tag/castelosNos tempos da Idade Médiahttps://casadospoetasedapoesia.ning.com/publicacoes/nos-tempos-da-idade-media-22021-01-20T07:25:58.000Z2021-01-20T07:25:58.000Zantonio domingos ferreira filhohttps://casadospoetasedapoesia.ning.com/members/antoniodomingosferreirafilho<div><div class="media-body"><h3 class="entry-title" style="text-align:center;"><span style="font-size:14pt;"><a href="https://peapaz.ning.com/blog/nos-tempos-da-idade-media">Nos tempos da Idade Média</a></span></h3><p style="text-align:center;"><span style="font-size:14pt;"><strong>Ensaio: Pesquisa Google.</strong></span></p></div><div class="media-body"> </div><p><strong><a href="http://3.bp.blogspot.com/_FK5QjE4gwZc/TE8AZqY3ZhI/AAAAAAAAIJ4/QcKS_P82Re0/s1600/pre_urb_londres_revolucao_industrial.png" target="_blank"><img class="align-center" src="http://3.bp.blogspot.com/_FK5QjE4gwZc/TE8AZqY3ZhI/AAAAAAAAIJ4/QcKS_P82Re0/s1600/pre_urb_londres_revolucao_industrial.png?profile=RESIZE_710x" alt="pre_urb_londres_revolucao_industrial.png?profile=RESIZE_710x" width="500" /></a></strong></p><p><strong> </strong></p><p><strong> </strong></p><p><strong> </strong></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:18pt;"><strong>Em busca do tempo perdido... </strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong> </strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Tem-se ouvido muita gente dizer que gostaria de ter vivido na época das Monarquias, dos Castelos e suas exuberâncias, com Reis, Rainhas, Princesas, Donzelas, tempo das carruagens luxuosas de matizes barrocas e frequentar os imensos salões ao som dos violinos, dos cavalheiros opulentos, as Valsas Vienenses dançantes da Áustria e sul da Alemanha invadindo como furacões os milhares de salões da Europa, depois com Strauss, Chopin. Serviçais escravos a servir com nobreza alforriada a nobreza encastelada nas mesas da fartura de proteínas.</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong> </strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>E quem diria a Valsa por se dançar com os corpos próximos, coladinhos e novidade de dança da época, julgada como ultraje aos bons costumes cristãos, uma dança proibida e imoral, e como boa praga, a valsa venceu o besteirol do imoral. Fincou-se firme como raízes do baobá, esta gente quer ir em busca de um suposto tempo perdido, de se viver melhor e mais feliz, até, imaginem, como o bobo da corte.</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong> </strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>O que vemos no “Mundo de Hoje” parece o Armagedom a batalha do bem contra o mal, de Deus contra do mundo iníquo assim está nas traduções bíblicas.</strong></span></p><p style="text-align:center;"> </p><p style="text-align:center;"><span style="text-decoration:underline;font-size:18pt;"><em><strong>“A compaixão é a água da vida que falta às almas das pessoas”.</strong></em></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Cidades sujas, poluições de toda sorte (do ar, sonora, bactérias a mil por hora, bactérias alienígenas, vírus em metamorfoses Darwinistas), guerras sangrentas em governos ditatoriais, também em governos ditos democráticos em ditaduras econômicas, o crime organizado e a bala perdida que ao coração de um ser humano transeunte achou por acaso, o ocaso fatal, a vida de miseráveis abaixo da linha da pobreza, o racismo em suas vertentes, guerrilhas desumanas por causas históricas sem qualquer justa causa, hiper- população -inflação-consumação, falta de tempo-espaço de locomoção , batalhas religiosas do não sei o quê porquê , mais automóveis que população, dois-tres-quatro-mil celulares por habitante, corrupção endêmica , onde tem um tiquinho queijo um milhão das vorazes ratazanas, tudo em série,</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>A fuga de Migrantes I , A fuga de Migrantes II, A fuga de Migrantes O Retorno,</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong> </strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Mares de peixes, hoje de Ossadas I, Ossadas II, Ossadas O Retorno, migrantes fugindo da morte indigna para a morte digna, do pelo ao menos tentei, os heróis anônimos, mortandade da história. O caos urbano, o transito estressado, vivendo no caos.</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>“Estes tempos modernos estão perdidos ?”</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>“Bem, voltemos naquele sonho de viver na Monarquia, início desta crônica”</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Duas cidades queridas na era medieval e pós medieval, Londres e Paris</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong> </strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="text-decoration:underline;font-size:14pt;"><em><strong>Londres, século XIV cem mil habitantes, século XIX 2,4 milhões</strong></em></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>( saúde, segurança, educação, emprego, moradia, lazer , Paz e Ordem , com todo crescimento populacional)....a mais de gente, como caber tudo, (não deu) , ruas de terra, e na chuva, poças de lama, lamaçais, tempo seco, poeira só, lixo e dejetos humanos jogados no rio Tâmisa, em riachos, em valas ou deixados nos cantos escuros das ruas, que higiene senhor, andar de chapéu a solução de não se surpreender com uma baldada de fezes e urina, esgoto pouco para umas 253,3333 pessoas.</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong> </strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>E a higiene, cólera, desinteria, tifo, febre amarela, peste, piolhos, carrapatos, percevejos, insetos, peste negra, O Surto, sec. XIV ,exumou a vida de 20 milhões de pessoas. E aí vê-se Friedrich Engels, 1840, filósofo alemão, ao chegar em visita a Londres de longe, encantou-se com àquela grande metrópole, Chiiii, surpresinhas, muita gente circulando, exíguo espaço, frutas e legumes aleijados e sem gosto nas banca sujas, cheiro insuportável, nauseantes, os vidros quebrados das janelas das casas da vielas e ruelas, detritos esparramados abusam, muros quebrados, que cidadezinha caro Friedrich. Que noite amigo, sair de casa é perigo, indigentes chique, ladrões honestos, vagabundos vorazes, bêbados convictos, prostitutas a dar de pau, tudo escurinho, luz a gás ou a óleo, pilhas fracas, muito escurinhas as ruas/calçadas, pedintes do crime e indecências. Quantos cortiços inabitáveis nos bairros do operariado, com superlotação, presídios de ontem, presentes hoje. Jack, o Estripador, ainda não morreu...Exôdo rural, fome infernal, comida estragada. Trabalho escravo 14 h dia e lambava-se os beiços. Higiene precária, e a Revolução Industrial, uma marca Londrina; e ....</strong></span></p><p style="text-align:center;"> </p><p style="text-align:center;"><span style="text-decoration:underline;font-size:14pt;"><em><strong>Paris “A cidade luz”</strong></em></span></p><p style="text-align:center;"><span style="text-decoration:underline;font-size:14pt;"><em><strong> </strong></em></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Paris “A cidade luz” , sonho de consumo. Medieval, ruas estreitas, casas baixas, muralhas, cidade de subterrâneos , Paris o "queijo suíço", ruas de ricos buracos, Entrecortada em labirinto de túneis, túneis escavados de séculos. Odores pestilentos, pessoas adoecidas , cemitérios dentro da cidade, mortos seguiam para túneis , as catacumbas de Paris. Tempos da falta do Pão, rara farinha de trigo, pão inflacionado, caro, como comprar, é briga de rua na mão por um pedaço de pão, é fome do alimento básico, abençoado e multiplicado, mas nestes dias o pão não dá as caras. Tempos estranhos, irreconhecíveis, na velha Paris, mendigos abusados, 150.000 vagabundos violentos e rudes violam a lei e ordem. Revolução Francesa, guilhotina, morte a rainha, terror, Paris, terra sem lei. Paris/França tem Émile Zola e Victor Hugo, ainda bem... ,<em>Germinal </em>(1885) e os <em>Miseráveis </em>(1862).Paris é Paris, não é Londres, e Paris tem muitas das mazelas que Londres tinha.</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong> </strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>E então, viajar ao passado para viver com felicidade na era Medieval e Pós-Medieval, Nos Castelos, como Rei ou Rainha, nas valsas o Amor Perfeito, deixar de ter os tempos perdidos de hoje e ter os tempos ganhos de ontem.</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Parece que as mazelas de ontem são idênticas as de hoje.</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Lado a Lado, quem viveu na Belle Époque ou quem vive o mundo contemporâneo, tiveram os seus tempos de vida perdidos. A vida recicla-se em paisagens distintas.</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Os sentimentos de hoje são os mesmos de ontem. Raiva, rancor, saudade...</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Deve-se não absorver todas as desgraças e fatalidades. Deve-se buscar cada um o seu próprio equilíbrio. Porque não, viver num mundo menor, aquele do nosso lar, dos amigos, da ocupação, do livro da cabeceira, de nossa rua e cidade.</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Deseja-se ser melhor como ser humano, basta um pouco de Altruísmo.</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Por menor e humilde que a ajuda dada a um semelhante, já a todos basta.</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong> </strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Por que ter lamúrias no hoje. Lamurientos não progridem. Vale a pena buscar as lamúrias, sofrimentos, dores, perdas perdidas nos tempos perdidos. Creio que fundo não queremos achá-los.</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong> </strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong> </strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Antonio Domingos Ferreira Filho</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Ensaio: Pesquisa Google.</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong>Setembro 2015 RJ REV AD Janeiro 2021 Pindamonhangaba.</strong></span></p><p style="text-align:center;"><span style="font-size:12pt;"><strong> </strong></span></p></div>