Não há raiz fincada na terra
Nem a tenra menos ainda a robusta
A cada passo some no ar e se encerra
Uma nova vida continua em seu lugar
Tudo é efêmero até mesmo o amor
Não possui a existência de uma vida
Impera os extremos: Ou frio ou calor
Viver é morrer na desventura
Quantos universos no espaço flutuam
Que nascem e morrem em infinitos dias
Enquanto convicções em mim se perpetuam
Fazem-me nascer, quando outro eu morria.
Alexandre Montalvan
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Comentários
Adorei!!!!
Muito lindo. Parabéns, Alexandre.
Um abraço