Habitante da lembrança

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Inocentes e, infantilmente, puros
São os olhos de uma criança ao ver flores.
Pega – as , mesmo que o espinho cause furo
Cuida satisfazendo seus candores.

Sua pureza e imaginação é infinda.
No jardim de sua memória existe
Canteiros com mil espécies lindas
Conjugada ao sonho que persiste.

O seu mundo abstrato é colorido
Seu olhar brilha de felicidade
Pelo pouco que tenha adquirido
Infância, lembro, com grande saudade

Cresci, mas não abandonei a criança
Habitante contente da lembrança.
Márcia A. Mancebo
( 15 /09 /19 )

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