Hora do Mate

 

Hora sagrada

É  a hora do mate

segura a cuia...

Como se fosse um cálice!

 

O chimarrão para o gaúcho

É muito mais que um vício

Ou mero capricho...

É tradição!

É remédio para a alma e coração.

 

Pela manhã bem cedo

Ainda  de madrugada

Ao romper da aurora...

A chaleira já está no fogo

Preparo a cuia com a erva verdinha

Bomba de prata

E a água quente no ponto.

 

Sorvo o mate devagar

Sentindo o sabor da erva

O alimento que me renova

As forças para  a lida  do dia

Fico animada  e com muita alegria!

 

Á  noitinha volta a roda do mate

É quase uma devoção

Quando o sol se despede

O Chimarrão nos mata a sede

E fortaçe o coração!

 

O mate é alento...

É a força da tradição

É hospitalidade lá no rancho

No inverno e no verão.

 

 

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Comentários

  • Um momento de partilha que celebra o fim do dia.

    Lindo poema do contidiano.

    Parabéns!

  • Bela composição, poetisa... Aplausos!

  • Poetizar a rica cultura do noso país é expressar nosso sentimento de pertença. Belo poema.

  • 136014601?profile=RESIZE_930x

    136014800?profile=RESIZE_710x

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