INDIGO
Aos que sorriem venha a gloria, aos que choram tenha as lagrimas por abrigo.
É tão distante e está tão distante, aquilo que pensou ter como abrigo, foi lhe tirado, complicado, confuso.
Mil vidas tens, e nenhuma por referencia, e em todos os quadros vês o fim, todas em uma e uma em todas, esse é o fim...
FIM, o único e eterno retorno, tragédia que molda a realidade e talvez a única verdade.
É imperceptível o medo, o princípio, o início, o que começa esperando...
Esperança; quando começa o fim? Ciranda a dor que confunde e frustra o nascer da luz.
O nascer do sol é mais belo quando visto ao inverso. Decompondo, diminuindo, desaparecendo, a inevitável existência do fim, ou seja, o amor...
Sem abrigo, as lagrimas secaram, o fim se iniciou. A melodia da existência dança e canta ao som da morte, sem o desespero do nascer do sol.
O outro e aquele que está por vir e é esperado, qual deles vencerá?
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