O corpo jaz, inerte e frio
Em seu repouso habitual
Há quem suspire, quem transpire
Apiedados do seu mal
Fostes em vida só espinhos
Muitas cabeças coroastes
E em seus caprichos doentios
Meus alicerces derrubastes
Mas teu lugar esta guardado
Não espere por tais regalias
Que te fizeram assoberbado
Senhor de tantas avarias
Ah! Homem de tantas riquezas
Vil escravo dos teus mui vinténs
Eu com toda minha pobreza
Vim cá rezar por ti também
Mesmo porque, todo capricho
Vive no homem por igual
Por ser do pai... Filho remido
Semente do bem e do mal
Amem!
Comentários
Sentimentos de pesar e tristeza, sempre quando a finitude se apresenta. Abraços
Magnífico!! Parabéns Petrônio!!
MUITO REFLEXIVOS VERSOS. APLAUSOS MIL