O tempo passou podando arestas,
Lapidando minha alma com primor.
Recortando retalhos e o que presta.
Compilou no coração com o amor.
Alados seguem comigo pela vida.
Eu os transformo em infinita saudade.
E, cada vez mais torno — me atrevida
Enaltecendo a tal felicidade.
Felicidade, ah… desvario bom!
Leva — me a trilhar apressadamente.
Buscar no passado àquela paixão
Que fez as horas serem ardentes!
Vejo que o brilho no olhar renasceu,
A mente restaurou em poesia o tempo.
A ferida aberta cicatrizou e, eu
Em versos transcrevo — as sem contra tempo.
Assim sigo tentando encaixar
A inspiração soprada pelo vento
Conjugando sempre o verbo amar
Em uníssono compasso do alento.
Sem alento nada sou nessa estrada.
Ele e o amor que embalam meu dia a dia.
Desbravando fronteiras pra jornada
Transmutando o viver em calmaria.
Márcia A. Mancebo
(17 09/ 19)
Comentários
Safira, que lindo!!!!
Obrigada querida amiga.
Bjs
Perfeito Márcia. Parabéns.
Obrigada, Sandra!
Abraço
Wow!! Gostei, gostei muito mesmo. Li 7x...foram tantos trechos que saltaram à frente de meus olhos, chamando para voltar e reler... Sabe, foi um textos que mais gostei de encontrar nos últimos tempos. Parabéns, fica com Deus e obrigado
Obrigada.
Abraço carinhoso