Leda mulher
Deste homem surtou dele o profano
Leda a honra chorou daquele bêbado
Ela, de cama e mesa desse insano
Homem rude cachaça vício trêbado
Jogou as feias malas na janela
Não pariu, desta vez olho da rua
O fulano despiu da vã flanela
A meia força foi a besta nua
Leda com a coragem da mulher
Atitude que nem pensava ter
Em si a liberdade em si cólher
O amor próprio a quem tem o dever
A quem tem por amor filhos prover
Leda mulher do bom amor querer
FIM
Antonio Domingos
21 de setembro de 2020
Comentários
Valiosos comentários caro Llario.
Muito obrigado pela leitura
Abraços: Antonio
Parabéns, poeta, poema deveras introspectivo, minhas sinceras reverências...
Leda, a alegre, Leda a rainha, estão em sintonia...
Abraços, paz e Luz!!!