LUTA INTERNA
Eri Paiva
“Eu vivo, apenas, a maldição do seu estigma”
Assim bem lamurias o teu viver, em desespero,
E esqueces que há sempre uma versão benigna
Pois, nem tudo é mal, nem tudo tem mal cheiro!
A mais bonita e perfumada flor, provado está
Nasceu do esterco, em suja e profunda lama!
Como pode uma Lótus nascer bela e perfumar
Se lama foi seu alimento, seu berço, sua cama?
Quem ao desespero se entrega jamais alcança
A força necessária que em si guardada está,
Nem tão pouco reativa o seu fio de esperança,
A virtude capaz de fazer o melhor em nós brotar.
O maligno é em cada um, tão como o benigno é.
São duas forças em luta, dispostas a vencer…
À que se dá mais atenção, mais forte há de ser!
Direcione seu foco para o melhor que puder.
Parnamirim/Rn - Em 27. 03. 2019
Comentários
Eri Paiva poesia marvilhosa
deixa uma bela margem para se refletir abraço...
Poema nascido na ofina do poema que não tem fim.
Ficou belíssimo.
Parabéns, querida Eri.
Embora a praia pareça ser diferente do mar,é a mesma coisa numa roupagem diferente.Ilustrado pelas ondas anunciando os perigos do oceano,numa calmaria selvagem.(Sirlânio Jorge Dias Gomes)
Parabéns!
Olá! Tenha uma feiiz e abençoado dia!