Nesse intrincado de desilusão;
que me oferece o viver cada dia
Sinto enfraquecer o pulsar do coração
E a alma padecer de nostalgia.
Frente ao espelho a indagar sobre a vida
Me vejo sem planos, sem motivação.
Pois, o tempo esmaece e minha lida
Não passa de luta sem ilusão.
A labareda de paixão outrora existente
enterrei no jazigo da minha estrada
onde aquele amor isolei simplesmente
Para poder não sentir sufocada.
Hoje sinto cair com véu camuflado
Uma torrencial água sem cor, nem perfume
a molhar o meu corpo alquebrado
Fazendo que aumente o meu queixume.
Márcia A Mancebo
15/01/20
Comentários
Obrigada querida amiga
Bjs
Oi Márcia querida... que letras bonitas... que rimas destacadas... que imagens poéticas relevantes...
Dá gosto da gente ler cada verso teu que traduz um sentir genuíno, um perfume que o poeta ali colocou...
Sim Márcia... a vida é como o mar bravio que te sacode, te arrasta e por vezes te joga de encontro aos rochedos...
A vida é como aquele caminho que a cada curva tem um perigo à sua espreita...
E pra piorar, conforme passa o tempo, passam também nossas ilusões, a nossa vontade diminui e as nossas energias definham...
Mas eu gosto de ser otimista, esperançoso, gosto de acreditar no melhor que a vida tem pra nos oferecer...
Amizade
Amor
Compreensão
Carinho
Gratidão
Vamos aproveitar aquilo que a vida tem de melhor... enquanto podemos... enquanto temos... enquanto sobrevivemos...
Beijos querida e parabéns pelo poema tão reflexivo...
Marcos.
Obrigada querido amigo
Bjs
A vida sempre tem que continuar, apesar das pedras no caminho, muitas vezes, interromperem o curso dos sonhos que se deseja concretizar.
É bom vê-la de novo.
Parabéns, amiga querida.
Obrigada querida amiga.
Bjs