Mãos...
Sensíveis,
Delicadas,
Carente as vezes,
De um simples aperto de mão.
São elas que afagam,
Dão conforto,
Acariciam o sofrimento,
São linimento,
Aliviam o tormento.
Mãos...
Que acenam,
Que dão adeus,
Mais também celebram o retorno,
Acariciam lágrimas que molham o rosto.
São mãos sem cor,
Não importa sua anatomia,
Só importa o teu tato,
Tua magia aflora,
E se torna infinita alegria.
Mãos que gesticulam,
Que falam por gestos,
Mãos que gritam e protestam,
Que agridem e perdoam,
Mãos que finalmente amam.
Mãos de mãe,
Que tocam fundo o coração,
Que chora através de suas emoções,
Alivia a dor, o sofrimento,
É a magia que imanam de tuas mãos.
Mãos...
Simplesmente mãos,
A acariciar a vida...
Ricardo Sales.
01.12.19.
Comentários
Prezado Ricardo...Poema de Excelência.
De fato as mãos não chamam às vezes a devida atenção. As mãos tem muitas funções e a principal delas é Acariciar.
Carícia que está ausente das relações humanas.muito bem lembrado em sua poética.
Lindíssimos versos
Parabéns
De Antonio Domingos
Caro Poeta Antonio Domingos, grato pela visita. Um abraço.
Boa tarde Poetisa Ana Lúcia. Seu comentário muito me envaidece. Um abraço