Me oculto no agora
E lá no confim quando o dia adormece
que o sol anuncia entre nuvens ao léu
o adentrar da noite estrelada, qual prece,
que a lua vaidosa resplandece o céu.
As aves se aninham vão todas dormir,
e vozes ecoam num canto afinado,
Um belo cantar, acalanto ao sentir,
Meu ser estremece todinho encantado.
Sozinha no quarto me oculto no agora
Somente pra ouvir a canção do confim.
É nesse momento que a dor vai - se embora
levando a saudade infinita, sem fim
Eu sinto escorrer uma lágrima quente
Tamanha emoção saber que há tantas pessoas
Que sem saber que faz alguém contente
Ao entoar canções tão belas e à toa
Sem noção que de saudade inda chora!
Márcia A Mancebo
Comentários
Obrigada Margarida.
bjs
Obrigada amiga 😘