Eu procuro a rima
nas entranhas do meu ser
nas alegrias de sentir a vida
de te chamar... querida
de poder te amar, tocar, te ver.
Eu procuro a rima nas ambigüidades
no abismo do meu coração
na rouquidão doentia da minha voz
nas palmas das minhas mãos.
Mãos que tocam teu corpo quente
que se torce eloquentemente
e que geme de tão inocente
na loucura deste amar.
Se mil vidas eu viver
mil vezes quero morrer
te amando por todas as noites
e morrendo com você.
Alexandre Montalvan
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Comentários
Um verdadeiro encanto poetico, desejante e prazeroso, maravilha
Belíssimo poema. Parabéns
Belíssimo soneto, Alexandre.
Parabéns!!