Não espere perdão

Não espere perdão

 

 

 

 

Não espere perdão

A refletir não consegui entender
O meu coração intumescido, ferido
Essa dor não dá pra compreender
Ouvir asneiras de quem chamo de querido.

De quem eu fiz os dias serem fúlgidos,
Infestados de carinhos e alegrias
Com ternura à sua vida dei sentido
fazendo– o esquecer da nostalgia.

Chegas a mim como um predador
Sacrificando – me como culpada
de seus percalços e de seu mau humor
esquecendo que a ti, fui dedicada.

É melhor para nós dois, sem discussão,
Junte os seus trapos, vá se embora.
Deixe que eu cuido da vil solidão
que agora já não me apavora.

Nosso fim começa hoje sem louvor.
Com o tempo, sem ti, acostumarei.
Declaro que morreu nosso amor,
Não espere perdão, pois, não darei.

Márcia A Mancebo

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