No caminho da canção

Hoje depois de tanto ouvir o vento
Consigo entender de quem eram as vozes
Hoje depois de tanto escutar o vento
Consigo identificar o Dono daquela flauta doce

Demorei para escrever frente à esta canção
Talvez por saber do poder que ela tem sobre mim
Mas a ave cantora sabe que teria de ser assim
Esperou que não houvessem anéis de fumaça em meu coração

E procurei em diferentes olhares aquele mistério
O feitiço que passou por meu corpo cruzando as matas
Aquele perfume que trás no sorriso tenras serenatas
Que busca na terra a energia capaz de preencher o vazio

Percebo então do que é feita a escadaria que me levará ao fim
O brilho que torna azul a ilha de meus olhos vem de seu pensamento
De seus sussurros transformados pelas notas e carregados pelo vento
De alguma forma nós sabemos que a canção enfim chegou até mim

Deus nos abençoe
Carlos Correa

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Comentários

  • Outro poema de profunda lindeza, Carlos.

    Podes colcoar uma imagem para se fazer um card.

    Parabéns!

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CPP