estrada depois de estrada
em ritmada cadência.
Solto a rédia, abro os braços,
dou-me ao vento sem tempo
passado ou destino galopo
sem bridão em desatino.
Nas estradas que percorro vou
cortando trilhas na dianteira.
Levo o Araguaia solitário
às minhas costas com
ipês floreando minha carreira...
Solto o cabresto sem medo,
galopo a vida com esporas.
Driblo o tempo na tarde inzoneira
que mansa, rebuça meu trote
golpeando meu peito mudo
...de saudade ribeira.
Marcia Portella_Go
Imagem_Web
Comentários
Ana ,grata por estar presente por intantes, no meu amado rio Araguaia.
Que seu dia seja de paz.
Te abraço
Um belo Poema de conotações épicas em homenagem poética aos costumes de tua vida, teu lugar.
Tu vais rasgando , na metáfora do cavalo e literalmente o cavalo,ao tempo futuro, mas tu levas o que encontrou pelo caminho.
Parabéns Poetisa Marcia Portella, a quem respeito e sou fã.....
Abraços de Antonio
Acho que dei muitos pitacos, o que vale são teus sentimentos diante de tuas emoções.
Antonio,grata por estar presnte em meu galope e por seu comentário generoso.Abraço
Lindíssimo poema, Marcia.
Parabéns!
Gratidão por tudo.Te abraço
Edith encantada.Grata por ser generosa e me presentear com sua linda arte.
Logo ela estrá embelezando minha página no Pinterest.
Te abraço