Noite sem estrelas
Notas plangentes de um fim de tarde
Era a agonia do dia, chegada da noite
Que cobria a terra com sombras escuras
Escurecendo também a minha vida...
A luz brilhante das estrelas não se via
No céu que era todo um manto negro
Deixando em negritude a paisagem
Antes tão viva, tão suavemente colorida...
A lua, cadê a lua para iluminar a terra
Embelezada pelo brilho das estrelas?
Nenhum astro apareceu no céu distante
E uma saudade grande adormeceu meu peito...
Da minha janela, vi um foco de luz caindo
Num terreno baldio próximo a meu prédio
Um grito ecoa pelos ares! Era um disparo
De uma arma de fogo que fez tombar um corpo...
Noite sem estrelas... noite vazia de sentimentos
A escuridão do céu deu lugar à escuridão da alma
Que age nas trevas, enquanto as luzes se apagam
Deixando a terra à mercê das sombras do mal...
Mena Azevedo
Comentários
Muito obrigada, querida Edith! Bjs.
Mena deixo meu Destaque pela maravilha de ocmposição.
Destacado!
Querida Norma, muito obrigada! Bjs.
Grata pela sua visita a minha página, Márcia! Bjs.
Muito reflexiva a sua poesia. Noite escura, apenas a luz que saia da arma de fogo...Muito triste, talvez será mesmo este o futuro...Só Deus mesmo no comando. Aplausos mil
Muito obrigada, Marso! Ficou tão linda a Formatação! Bjs.