A menina magra , cabelos curtos e encaracolados
vermelha por conta do sol escaldante, disparava
difícil era alcançar, seu corpo leve, pernas longas
seguia uma reta, depois perpendiculava e reta
mais uma vez, num contentamento de menina.
Seu propósito da manhã dominical já havia
realizado defronte á igreja, compras de doces
chiclete ping-pong, cocada com goiaba e atum
ir à igreja partcipar da missa, não era objetivo
quem ordenava era a sua mãe, beata assídua
reconhecida na comunidade cristã da região.
Percebeu , que muitas meninas, e meninos,
enfileirados e enfileirdas, iam até o padre
na hora da eucaristia, e recebiam dele
uma pequena rodela muito fina,
feita de pão ázimo, que é consagrada
durante a missa e oferecida aos fiéis na comunhão.
Tomada pelo desejo, não da hóstia, mas de ter aqueles
belos arranjos, decorando os penteados das meninas
fruto da herança após a Primeira Comunhão, ela,
a menina, resolveu se dedicar ao Catecismo
era tão pequena, que o padre que realizou a confissão
achou que ainda não sabia ler e escrever, enganou-se
a menina era esperta demais, para ser impedida
por causa de uma leitura, que ele a colocou à prova.
Gilcelia Santos Ressurreição
Comentários
Parabéns! Muito bom Gilcelia.
Os sonhos da infância são tão puros e delicados.
Lindo texto.
Parabéns!
Lindo, minha amiga! A formatação feita pela Safira preciosa também ficou linda!
Bom te ler!
Beijos!
Nina Costa
Entusiasmo criador lindo. Cumprimentos pelo primoroso conto! Grato pela visita.