O Natal da Mulher Cigana
O amor fraterno natalício renasce no...
Natal a despertar os corações na tribo
A festa é grande em mais dias de trigo
Tem seu lugar na clareira do perdão
A benção ao cigano mais idoso a gratidão
Lá a mesa sobre o pano branco abrigo
Dos costumes clarear os céus imensidão
A fartura da mesa com menos, mais poção
Minha mulher caminha na campina
Uma beleza de esperteza na certeza
Lá deixar que a brisa fria beije a sina
Há de estar em vestes largas floridas
Envolta na milenar repassada cultura
Respira as ervas com doce candura
Cartas refletem vidente sabedoria
Inala suor do marido na tenda o prazer
Gira a carta treze criança que viria
Avisa tribo um ciganinho vai nascer
Nômades da liberdade e prosperidade
A dançar ao som dos violinos alvorecer
FIM
Antonio Domingos
Dez/2019
Comentários
Gostei do teu poema.
Parabéns!
Gratíssimo prezada Edith Uma honra ter a sua leitura.
Muito obrigado amigo Poeta Carlos Manoel]
Abraços
simplesmente adorei
optchá